sexta-feira, 19 dezembro, 2025
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Construção civil registra queda no número de vagas

Independente de quais motivos levaram a isso, o momento que o Brasil vem passando em sua economia é bastante crítico e um dos principais setores afetados pela crise foi a construção civil. As empresas da Região Carbonífera que ainda vinham mantendo um crescimento já sentem os efeitos da retração econômica e o reflexo direto é a diminuição no número de empregos.

“Atualmente, o nosso quadro de funcionários é composto por 28 pessoas, mas a nossa lista de espera é bem maior que isso. Temos cerca de 70 pessoas que se apresentaram e estão aguardando uma oportunidade para trabalhar. Mão de obra existe, o que falta são obras para colocar todo esse pessoal”, aponta o responsável por uma construtora da região, Vitório Darabas.

Segundo ele, existia a perspectiva de que houvesse um aumento no número de construções neste início de ano, algo que acabou não se concretizando. “Tínhamos algumas obras acertadas, mas o pessoal acabou suspendendo o início dos trabalhos. A principal justificativa para isso é o cenário em que o país está vivendo. Ninguém quer investir em algo que é incerto. E com isso, sem obras, acabam sobrando pedreiros no mercado”, coloca.

“O pessoal está evitando de construir não porque falta dinheiro. Dinheiro há. A situação é que este é o dinheiro que eles têm. Então acabam tendo medo do ‘vai que investe e depois precisa’. Todo mundo está percebendo que a crise já está entre nós e por isso estão poupando onde dá”, aponta.

Ele, no entanto, ainda mantém esperança de melhorar. “Existe uma perspectiva para que depois da metade do ano possam se iniciar algumas dessas construções que neste momento foram deixadas de lado. Vamos torcer para que isso aconteça. E como tem bastante gente precisando, e há uma lista de espera, acredito que não haverá dificuldades para que sejam preenchidas as vagas”, destaca.

Sindicato percebe mudança

A redução no número de vagas vem sendo percebida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e de Comércio de Criciúma. No entanto, pela entidade, não foram feitas pesquisas que comprovem essa redução.

“Estamos sentindo esta situação. Já do fim do ano passado, um movimento que vinha em crescimento, parou, e com isso nós estamos sentindo essa falta de oferta de emprego. É uma grande preocupação que nós temos”, reconhece o diretor jurídico do sindicato, Arlindo Rocha.

 

Especial Jornal Gazeta

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