Na avaliação do secretário de Desenvolvimento Econômico de Içara, Paulo Brígido, um ponto a se ressaltar no município é o efeito gerado pela concorrência no preço final dos produtos. A instalação do Fort Atacadista, por exemplo, refletiu em descontos em outros supermercados da região.
“Criou-se uma concorrência positiva, fazendo com que os nossos supermercados da região se tornassem mais competitivos e, num curto período, baixaram mais de 10% do valor de seus produtos, beneficiando os consumidores. Não podemos deixar de destacar também a criação de novos empregos com a vinda do atacado”, declara.
O presidente da Associação Empresarial de Içara (ACII), Ramiro Cardoso, também comenta sobre o impacto que a chegada de empresas de fora causou no crescimento dos empreendimentos locais. “A reorganização dos setores da economia possibilitou que as empresas se reinventassem para atrair e não perder os consumidores”, avalia.
Mas não foi apenas o setor que experimentou crescimento no município, de acordo com Brígido. “No segundo semestre de 2017, com a reforma trabalhista, sentimos um leve impulso na geração de empregos, principalmente nas indústrias. Chegando ao final do ano, refletiu isso também no comércio”, pontua.
O secretário diz que se projeta um 2018 bem melhor que 2017 na economia. “Conversando com alguns empresários da cidade, verifica-se que o pior já passou. Vamos começar a crescer, mesmo que devagar. “No Brasil que vivemos, cautela sempre é bom, mas quem for mais audacioso com certeza colherá os frutos mais rápido”, entende.
Especial Jornal Gazeta