Com o objetivo de possibilitar, aos alunos e professores, a imersão em um ambiente favorável ao contato com soluções tecnológicas e criativas voltadas à eficiência energética em residências e ambientes escolares a Cermoful, em parceria com a SATC, realizou, nesta semana, a entrega de cartilhas e materiais do Programa de Eficiência Energética (PEE) nas escolas.
A proposta consiste na educação consciente, por meio do uso de uma casa container eficiente itinerante, como ferramenta lúdica de ensino sobre sustentabilidade e uso racional de energia elétrica para alunos e professores da rede pública de educação. O projeto contemplará quinze escolas da área de cobertura da cooperativa em parceria com as secretarias municipais de educação. A previsão é de atender, aproximadamente, quatro mil alunos do ensino fundamental.
Iniciado em 2020 e retomado recentemente, com a volta das aulas semipresenciais, em Morro da Fumaça a Escola Pietro Maccari recebeu o projeto respeitando todos os cuidados e protocolos de segurança despertando, segundo Carla Recco, diretora da escola, grande interesse dos alunos. “Nossos alunos estão abrindo mão de aulas que eles gostam como, por exemplo, a educação física para participar e conhecer o projeto. Cabe destacar que as turmas precisaram ser divididas por conta da pandemia e isso, por si só, mostra o nível de conscientização e maturidade que eles estão desenvolvendo”, pontuou.
Além da teoria, os alunos passam pelo processo de desenvolvimento criativo se dividindo em pequenos grupos para atividades dentro e no entorno do container adaptado aprendendo, assim, como utilizar de forma consciente os principais equipamentos elétricos. “A casa eficiente é toda didática e está organizada para que os estudantes possam multiplicar os conhecimentos recebidos em suas casas, na escola e na comunidade”, explica o engenheiro da Cermoful, Adelcio Cavagnoli.
Já o Presidente da Cermoful, Rudy Recco, que também participou da entrega das cartilhas, falou da importância de a criança multiplicar em casa o que aprende na escola. “Nosso foco vai muito além da educação. Precisamos conscientizar quanto à necessidade de economizar, uma vez que estamos passando pela pior crise hídrica do Brasil nos últimos 90 anos. Isso ocorre por causa da seca nas regiões que possuem as usinas hidroelétricas, podendo comprometer todo o sistema nacional”, alerta. Em agosto, o projeto desembarca na Escola Vicente Guollo, bairro Naspolini.
Colaboração: Alexandra Cavaler