Por Alexandra Cavaler

Um caso que ganhou as manchetes de noticiários em todo o Brasil chamou a atenção na última semana quando a funcionária de uma casa lotérica, do Distrito Federal, conferiu um bilhete da mega-sena, a pedido de uma cliente. A repercussão se deu após a funcionária perceber que o bilhete estava premiado, dizer à cliente que não tinha acertado, e fingir jogar o mesmo no lixo. Mas, com câmeras de monitoramento foi possível perceber que a funcionária guardou o bilhete e fez a retirada do valor.

Isso só ocorreu porque o mesmo não continha os dados do dono do jogo, o que tornaria o bilhete intransferível. Quem explica melhor essa situação é Luciane Colombo Lapolli, gerente de uma casa lotérica de Criciúma.

“Essa questão ali de colocar os dados no verso, sim, ela é real. Se você pegar a tua aposta, tanto bolão ou aposta simples, e olhar no verso, ali diz: este recibo é um título ao portador. Para torná-lo pessoal e transferível, preencha nome, CPF, endereço, assinatura, abaixo, em qualquer área do espaço que tem em branco. Essa é a forma de tornar intransferível, ou seja, apenas você vai conseguir receber o prêmio”, explicou Luciane.

Luciane ainda orienta: “Não leva tempo preencher os dados atrás do bilhete de loteria. Se você está fazendo uma aposta, você tem esperança de ganhar, então não custa nada endossar seu jogo para ter certeza de que somente você conseguirá receber o prêmio. Uma outra coisa importante é que em todas as casas lotéricas há um Pin Pad, que mostra ao cliente, do lato de fora do caixa, se o bilhete conferido pela atendente está premiado ou não. É mais uma garantia para o cliente”.

Colaboração: Jornal Tribuna de Notícias