Baixa procura por vacinação em adultos

O Ministério da Saúde realiza anualmente campanhas de vacinação contra doenças graves, como poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, difteria e tétano. Quando se fala em imunização, lembra-se das doses aplicadas em bebês e crianças, porém, adolescentes e adultos também precisam receber algumas vacinas que, apesar de serem distribuídas gratuitamente, têm pouca procura nas unidades de saúde.

Conforme a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Içara, Laura Maté, a maior parte da população nessa faixa etária não atualiza o cartão de vacinas. “A maioria procura apenas quando precisa comprovar a imunização para ser contratado por algumas empresas ou quando se machuca e lembra do tétano, ou ainda é mordido por um cachorro e tem a indicação para receber a dose antirrábica”, comenta a enfermeira.

Quem ainda tem a carteirinha de quando era criança pode fazer o seguimento ou as doses de reforço. “Os que ainda possuem o documento devem procurar uma sala de vacinas para verificar o que falta. Geralmente eles têm a dose contra o tétano, que é antiga, mas falta a da hepatite B. Outros foram imunizados contra o sarampo e hoje temos a tríplice viral, que previne também contra caxumba e rubéola”, salienta Laura.

Por outro lado, quem perdeu o cartão da infância pode tomar as doses indicadas aos maiores de 18 anos. “Também há a "duplo adulto", que protege contra difteria e tétano. Ela é feita quando criança, mas precisa do reforço a cada dez anos. Geralmente aplica-se uma dose aos 14 anos e depois a cada década mais uma aplicação, para continuar com a imunização”, enfatiza a enfermeira.

 

Especial Jornal Gazeta

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