A escuridão da noite dentro do mar não impediu que Manoel Virgílio Rosa, de 54 anos, popular Bega, fosse à praia realizar sua pesca nas primeiras horas de quarta-feira, dia 22. Ele foi até a Barra Velha, no limite entre Balneário Rincão e Araranguá com a esperança de conseguir uma boa quantia de peixe para vender posteriormente, sendo esta a sua principal fonte de renda.

Mas, por volta das 4h30, o pescador foi surpreendido. Entre tantos peixes que conseguiu trazer com a tarrafa, um chamou a atenção, um bagre de 14,3 quilos, algo incomum. “Pesco direto. De noite e de dia em vários lugares. Afinal é a minha profissão. E nessa madrugada decidi ir para a praia, e estava pegando tainhas e bagres, tamanhos pequenos, normais. E de repente, veio aquele peixe grande”, contou o pescador que herdou a profissão do pai.  

Após pescar um peixe desse tamanho uma das primeiras reações é registrar por meio de foto e também mostrar aos amigos, e com Bega a situação não está sendo diferente. Mas ele alerta para uma questão: “É pesado, tem que colocar força nos braços para segurar, caso contrário a pessoa não consegue segurar”, contou entre sorrisos.

Morador do bairro Pedreiras, em Balneário Rincão, ele já definiu o que irá fazer com o peixe. “Vamos fazer um belo ensopado. Um peixe desse tamanho nós vamos é saborear. Um bagrinho ensopado é muito bom. A família toda mora perto e vou chamar todo mundo”, disse ele e calculou. “Se eu fosse vender poderia receber em torno de R$ 200”, acredita. 

Especial Jornal Gazeta