Alécio continua buscando apoio para o tratamento de DPOC

Sonho de ver o filho crescer continua sendo a maior motivação - Foto: Nilton Alves

Por Alexandra Cavaler

 

Autônomo e sem condições de trabalhar ele e a família contam com doações até que o seu nome seja incluído na fila de transplante

Alécio Perdoná de Souza, de 32 anos, descobriu há quase um ano uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Bronquectasia, ou seja, uma dilatação irreversível de porções dos dutos respiratórios ou vias aéreas (brônquios) resultante de lesão na parede destas vias. Com despesas relativamente altas (tratamento e os gastos básicos da família: esposa e filho), ele conta com a contribuição das pessoas para se manter.

 

“Por conta dessa doença eu me encontro com apenas 23% dos pulmões funcionando estou no oxigênio 24h por dia. Ainda não estou na fila de transplante. Preciso fazer mais exames, baixar meu peso e mudar com a família para Porto Alegre e, aí sim, entrarei na fila. Enquanto isso não ocorre, preciso fazer seguir com um tratamento rígido e de alto custo. Além disso sou autônomo e não tenho condições de trabalhar, ou seja, estou sem vencimentos faz mais de um ano. Minha esposa também não pode trabalhar porque preciso de acompanhante em tempo integral”, explicou Alécio que tem um filho com pouco mais de dois anos. O risco de ele estar sozinho é que o mesmo pode ter uma crise e até falência de órgãos, segundo Alécio.

 

O jovem também ressalta que os médicos informaram que se a bactéria que atingiu os pulmões chegar ao coração, nada mais poderá ser feito. “Segundo os médicos, se a bactéria chegar ao coração não tem mais volta e por isso sigo em tratamento, pois assim a bactéria fica sob controle. Quem puder contribuir, com qualquer valor, vai ajudar demais e eu peço que Deus abençoe e lhes dê em dobro, pois o que mais quero é sobreviver a essa doença para ver meu filho crescer”, declarou Alécio, emocionado. A chave pix para ajudar é 01173743936, Alécio Perdoná de Souza, Nubank.

 

Questionado sobre o custeio da casa, todos sabem o quanto isso é dispendioso, ele conta que a família segue ajudando da maneira que podem, e que as contribuições já recbidas ao longo deste um ano foram fundamentais. “Eu quero ficar bom logo e cuidar da minha família. Enfim, ter a minha vida de volta mesmo que seja com algumas diferenças. Por enquanto, o que posso dizer é que sou muito grato a todos que tem nos ajudado, peço que Deus retribua esse auxílio com muitas bênçãos”.

 

Entenda a DPOC (Fonte: www.nationalgeographicbrasil.com)
A doença Pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é causada pela exposição prolongada a gases e partículas nocivas, tais como fumaça de tabaco, poluição do ar em espaços internos e exposição ocupacional a poeiras, fumos e produtos químicos. Também pode ser causada por fatores pessoais, tais como peculiaridades genéticas que afetam o desenvolvimento pulmonar na infância.

O diagnóstico precoce e o tratamento são vitais para evitar o agravamento dos sintomas, pois não há cura para a DPOC.

Entre as consequências da doença estão os danos aos bronquíolos – estruturas que transportam o ar até os alvéolos pulmonares – e a restrição da troca de gases que ocorre no pulmão durante a respiração (oxigênio e gás carbônico). A condição também pode ocasionar o estreitamento, obstrução e inflamação das vias aéreas, como também a destruição de partes dos pulmões.

 

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