A previsão climática para a semana segue não sendo boa para os agricultores da região Sul de Santa Catarina, especialmente para aqueles que aguardam uma boa chuva para realizar a adubação das lavouras e baranais. O cenário, no entanto, indica que as condições não são favoráveis para a aplicação de insumos neste momento.
Segundo o climatologista da estação de Urussanga da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Márcio Sônego, a expectativa de chuvas nesta semana não é promissora para os produtores. “As previsões apontam para chuvas localizadas, mas não são suficientes para atender às necessidades de adubação”, explica. A principal expectativa de precipitações seria para sábado, dia 19, à tarde, mas ainda é necessário confirmar a intensidade e a abrangência da chuva.
Além disso, a semana será marcada por ventos fortes do nordeste, que vão predominar a partir da terça-feira, dia 14, com intensidade maior entre terça e sexta-feira. “Esses ventos devem incomodar, especialmente quem está na praia, e isso pode impactar o trabalho dos agricultores”, alerta o especialista.
Outro ponto observado é a temperatura, que continua abaixo da média histórica para o mês de janeiro. As máximas diárias, que costumam atingir os 31°C, estão em torno de 28°C, uma diferença de até 3°C. Embora a expectativa seja que as temperaturas retornem à média histórica a partir de terça-feira, dia 14, essa variação tem gerado impacto nas lavouras.
A última boa chuva registrada foi no dia 2 de janeiro, com 60 milímetros acumulados até agora, bem abaixo da média histórica para o mês, que é de 190 milímetros. Isso tem dificultado o andamento dos trabalhos no campo e a aplicação de adubos necessários para o desenvolvimento das culturas.
Portanto, os agricultores devem continuar acompanhando as previsões meteorológicas de perto e aguardar uma janela mais favorável para as operações de adubação. A esperança é que, ao longo dos próximos dias, as condições climáticas melhorem, permitindo a normalização das atividades agrícolas na região.
Colaboração: Olhar do Agro
