Um fruto de 19 quilos e 1,2 metro de comprimento. Não é algo muito comum ver uma abóbora desse tamanho, mas o exemplar atualmente faz parte da rotina da casa de Matilde Inácio, moradora do bairro Jardim Elizabete, em Içara, depois de ser colhido no último sábado, em um sítio na comunidade de Santa Cruz. 

“Meu filho tem um sítio lá e acabou pegando algumas sementes para plantar abóbora. Tempos depois, percebeu que cresceu um pouco além daquilo que estamos acostumados a ver. Ele plantou o pé perto de um galinheiro e de repente foi crescendo em volta do galinheiro, até chegar a este ponto. Quando colheu, decidiu me dar de presente”, comenta a aposentada de 81 anos. 

Embora tenha um tamanho anormal, ela salienta que o fruto foi colhido antes do tempo, ou seja, poderia ser ainda maior. “O problema é que se precipitaram e foi apanhado verde. Se tivessem deixado amadurecer mais, com certeza teria crescido muito mais. Seria maior e mais pesado. Mas mesmo assim já é algo que chama muito a atenção”, coloca.

Matilde acredita que esse não será o único exemplar colhido. “Já tem outra abóbora grande crescendo neste mesmo sítio. Mas já pedi que deixem crescer até amadurecer. Que não retirem antes. Se deixarem crescer até o fim, quem sabe podemos ter uma abóbora até maior que esta que foi colhida primeiro. Vamos aguardar para ver”, afirma.

Doce de abóbora 

Mesmo sem estar madura, a abóbora será aproveitada, garante Matilde. Ela pretende usá-la para produzir doce e a ideia é que a família toda possa saborear o resultado. A família de Matilde conta com 12 filhos, 30 netos, além de 21 bisnetos. “Já tenho bem definido o que vou fazer. Vou fazer o doce de abóbora e também pão. E assim que estiver tudo pronto, vou chamar os filhos, os netos e os bisnetos para saborear o doce com pão”, declara. “Acho que vai dar para todo mundo e ainda sobrar para outra vez”, diz Matilde.

Especial Jornal Gazeta