De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), todos os anos surgem mais de 176 mil casos de câncer da pele, o de maior incidência no país. Atenta a esse alto índice, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) desenvolve, desde 2014, o movimento Dezembro Laranja.
Neste ano, a programação inclui uma série de iniciativas de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da doença, incluindo a importância da proteção ao se expor ao sol, para a redução dos riscos. A campanha continua durante todo o verão, trazendo diferentes ações na internet, ruas, praias e parques.
Entre as iniciativas previstas, estão a divulgação de peças publicitárias na internet. O público interessado poderá divulgar a campanha nas redes sociais, customizando a foto de perfil em suas fanpages. As peças virão marcadas com a hashtag #DezembroLaranja e #ControleoSol.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Dermatologia é para as pessoas usarem equipamentos de proteção individual, como chapéus de abas largas, óculos escuros, roupas que cubram boa parte do corpo e protetores solares com fator mínimo de proteção solar (FPS) 15. A hidratação constante também faz parte dessas medidas fotoprotetoras, além de evitar os horários de maior insolação, das 10 às 16 horas.
O câncer da pele pode se manifestar como uma pinta ou mancha, geralmente acastanhada ou enegrecida, como também uma ferida que não cicatriza. A “regra do ABCDE” ajuda na suspeita de uma lesão maligna e sinaliza que um dermatologista deve ser procurado. O “A” refere-se à lesão assimétrica; “B” a bordas irregulares; “C” à alteração de cor; “D” a diâmetro maior que seis milímetros e “E” à evolução ou modificação da lesão.
Além disso, é necessário que as pessoas se examinem com periodicidade e consultem um dermatologista em caso de suspeita. Também é importante que examine seus familiares, pois muitas vezes as manchas aparecem em regiões que a pessoa não consegue ver. Ao se expor, é importante que as áreas descobertas estejam protegidas, mesmo em dias frios e nublados.
Colaboração: Ascom/Secretaria de Estado da Saúde