Na última semana, uma notícia da área da saúde chamou muita atenção e renovou as esperanças de pacientes oncológicos. A fosfoetanolamina sintética, popularmente conhecida como pílula do câncer, será livremente comercializada no Brasil. Até então, somente com medida judicial ou de forma clandestina era possível que pacientes fizessem uso da substância. Entretanto, para que o comércio seja realizado, não será mais vendida como medicamento, mas sim como um suplemento alimentar.
“Um produto como medicação tem que ter todo um processo especial inspecionado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e foi esse um dos motivos pelo qual se passou tanto tempo sem conseguir a liberação. É uma série de fatores que prejudicam o debate de algo que faz tão bem à vida”, explica o médico obstetra e um dos defensores da pílula, Lauro Nogueira.
Ele informa que, mesmo não sendo oncologista, nos últimos anos recebeu em torno de 20 pacientes que lhe solicitaram recomendações sobre a fosfoetanolamina. “Tudo que era possível fazer para ajudar essas pessoas a gente fazia. Dávamos todas as orientações necessárias. A fosfo é uma esperança dessas pessoas de conseguirem superar o câncer tendo qualidade de vida. Por isso é imprescindível que se tenha acesso a esta droga”, comenta.
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