A campanha da vacinação contra a influenza já superou a marca dos 97% em Balneário Rincão, portanto, com a meta atingida. Já em Içara, esses números correspondem a 84%, ou seja, próximo de atingir ao que foi estabelecido. Mas, mesmo com marcas positivas, a preocupação segue em relação à imunização das crianças nos dois municípios. Aqueles que fazem parte dos grupos prioritários e ainda não se preveniram têm até esta sexta-feira para se deslocar a uma unidade de saúde e receber a vacina gratuitamente.
“É importante que as pessoas tenham esta consciência e busquem se vacinar. Foi dado este tempo a mais para que realizassem essas vacinas, então quem está no grupo prioritário deve aproveitar esta oportunidade. Todas as unidades de saúde do município estarão abertas para receber aqueles que queiram realizar a prevenção”, aponta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Içara, Laura Maté.
A campanha de vacinação deveria ter sido finalizada na última sexta-feira, mas em Santa Catarina houve a prorrogação em uma semana em virtude da greve dos caminhoneiros, que perdurou por dez dias. “Na maior parte do Brasil vai até o dia 15, mas como em Santa Catarina a maior parte dos municípios já tinham alcançado a meta, optou-se por prorrogar apenas até o dia 8”, justifica Laura.
Balneário Rincão alerta para vacinação de crianças
Balneário Rincão figura como o terceiro município da Região Carbonífera com o melhor desempenho na cobertura vacinal contra a influenza. Considerando os dados até a última sexta-feira, 97% do grupo prioritário tinha sido vacinado. “No grupo de professores e de idosos já conseguimos chegar aos 100%. E nas puérperas e pessoas com comorbidade também estamos chegando próximo a isso”, exalta a coordenadora de Atenção Básica na cidade litorânea, Ioná Bez Birolo.
A preocupação é quanto ao grupo de crianças, que na cidade litorânea até na última semana não havia chegado ainda a 60%. Por conta disso, ações especiais estão sendo realizadas nesses últimos dias. “A equipe está nas escolas conversando com os pais e fazendo essas vacinas que são necessárias. Mas o que acontece é que mesmo assim há muitas crianças que vão de transporte escolar, então é preciso uma autorização dos pais”, lembra.
Especial Jornal Gazeta