O município de Treviso encaminhou nota sobre a Operação Tríade, realizada pelo Gaeco e pelo Geac, na manhã desta terça-feira (30). De acordo com a nota, os documentos solicitados são referentes a um processo licitatório feito pela gestão anterior, nos anos 2017 e 2018, para contratar empresa de assessoria e consultoria. Ainda conforme a nota, todos os documentos pedidos foram entregues.
Confira a nota na íntegra:
Nota de Esclarecimento
Na manhã de hoje, dia 30, agentes da força tarefa do Gaeco solicitaram ao Executivo de Treviso documentos referentes à um processo licitatório ocorrido nos anos de 2017 e 2018. Portanto, trata-se de licitação que contratou uma empresa de assessoria e consultoria administrativa para prestar serviços à Gestão anterior.
O Executivo forneceu os documentos solicitados, os quais foram recolhidos e, colocou-se à disposição para eventuais outros atendimentos ou esclarecimentos.
A operação
A operação Tríade dá apoio à 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas, e apura crimes contra a Administração Pública relacionados à fraude a licitações, corrupção ativa e corrupção passiva. Ela é desdobramento da Operação Et Pater Filium e busca desarticular grupo composto por empresários e agentes públicos sob a suspeita da prática de ilícitos contra a Administração Pública, especialmente fraude a licitações, tendo por objeto a contratação de serviços de assessoria e consultoria tributária para recuperar créditos previdenciários pagos a maior por entes municipais aos seus servidores. O acordo engendrado previa que um percentual dos valores recuperados retornava aos agentes públicos como contrapartida à contratação ilícita.
O cumprimento dos mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Canoinhas, concentra-se nos municípios de Araranguá, Lages, Florianópolis, Balneário Rincão, Praia Grande, Bela Vista do Toldo, Balneário Rincão, Treviso, São Ludgero, Pedras Grandes, Passo de Torres, Santa Rosa do Sul, Gravatal e Capivari de Baixo.
A operação conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos. A investigação prossegue em segredo de justiça.