Os trabalhadores do Hospital São Donato rejeitaram nova proposta apresentada pela direção no final da tarde de quinta-feira, dia 27, e a greve continua na entidade hospitalar.
Foram oferecidos 40% de insalubridade para a higienização em novembro, piso de R$ 1.040 em janeiro, 6,34% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 1% de ganho real pago em duas parcelas a partir de janeiro, sendo a primeira em fevereiro e a segunda em março, além do retroativo entre novembro e março, pago de março a julho, em cinco parcelas, Também foi dada garantia de emprego e abono de 50% dos dias parados e 50% no banco de horas.
Em maio, após garantir a contratualização e o convênio de leito de retaguarda, a instituição se comprometeu a conversar com o sindicato para viabilizar a possibilidade de aplicar o piso de R$ 1.5 mil para os técnicos de enfermagem.
“Eles avaliaram que não houve avanços significativos e a proposta não foi boa”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e região (Sindisaúde), Cléber Ricardo Cândido.
Conforme o sindicalista, os funcionários só voltam ao trabalho se o percentual de 7.34% for repassado integral em novembro, os dias forem todos abonados, se houver a assinatura de compromisso para negociação em maio e a liberação do vale-refeição. “Estamos abertos para sentar novamente com o hospital e encerrar a paralisação a qualquer momento”, conclui.
O protesto iniciou no dia 25 com adesão de 90% da categoria. Os serviços essenciais de assistência na urgência, emergência e internação estçao mantidos..
Colaboração: Maristela Benedet



















