quinta-feira, 13 fevereiro, 2025
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Tabagismo mata 428 pessoas por dia no Brasil

O tabagismo é a principal causa de morte evitável do mundo, ainda assim os números são alarmantes. Somente no Brasil, ele mata 428 pessoas por dia sendo o responsável por 12,6% de todos os óbitos anuais, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). O mesmo estudo aponta que quase R$ 60 bilhões são perdidos, anualmente, por despesas médicas e perda de produtividade. A pesada estatística reserva o dia 31 de maio como o Dia Mundial sem Tabaco. Data em que diversos órgãos de saúde e entidades promoverão ações de reflexão alusivas ao tema.

Em 2018, a campanha direcionada pela Organização Mundial da Saúde terá como slogan “O Fumo destrói corações: escolha a saúde, não o tabaco”. A referência é para esclarecer a população sobre a relação entre o fumo e as doenças cardiovasculares. Com o tema, a campanha da OMS busca esclarecer a população sobre a relação entre o tabaco e as doenças cardiovasculares.

Conforme o Cancerologista Clínico da Onkológica, Dr. Kleber Dal Toé, é preciso que as pessoas se conscientizem cada vez mais de que o tabagismo é uma doença, uma dependência química e que pode ser evitada de forma simples. “O primeiro passo é não fumar, parece óbvio, mas é o caminho. Já para os fumantes, é possível parar com atitudes como escolher uma data marcante para ser o primeiro dia sem cigarro, isso tende a aumentar as chances de sucesso e no lugar acabar colocando outros hábitos que sinta prazer, para relaxar e se distrair”, afirma.

Em 2017, 73.500 pessoas foram diagnosticadas com câncer provocado em função do fumo. O tabaco mata, todos os anos, cerca de sete milhões de pessoas no planeta sendo que destas, 890 mil são fumantes passivos, de acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Os passivos ficam em contato direto com 30 substâncias cancerígenas presentes na fumaça do cigarro. Além disso, o risco de um fumante passivo desenvolver um infarto do miocárdio é maior do que a população não fumante e maior de ter câncer de pulmão, entre outras doenças”, reforça.

 

Colaboração: Fernanda Zampoli

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