O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES), sob gestão da Fahece, ganhou novo cenário para o “Sino da Esperança”, um símbolo de vitória e superação tocado todas as vezes que um paciente oncológico finaliza o seu tratamento de radioterapia. O espaço ganhou uma obra das artistas Angelita Barcelos e Carolina Chagas Joaquim. O projeto contou com o apoio da Associação Amigos Cleia Beduschi. Pelo espaço, passam em média 120 pacientes mensais, após receber alta da radioterapia.
No período de janeiro a abril de 2024, o Cepon registrou um total de 870 pacientes atendidos na radioterapia e 7.909 procedimentos radiológicos. Para a Diretora Geral do Centro, Dra. Mary Anne Taves, prestar assistência oncológica de excelência e vibrar as vitórias nos tratamentos é essencial para fortalecer o paciente.
“Compartilhar a vitória traz mais motivação para outros pacientes persistirem no tratamento. E ao mesmo tempo, fortalece o paciente que passou pelo processo. É uma conquista alcançada também para todos os profissionais que acompanharam o paciente”, destacou a Dra. Mary, evidenciando a importância do apoio mútuo e do reconhecimento das etapas vencidas no combate ao câncer.
De acordo com o chefe do Serviço de Radioterapia do Cepon, Dr. Paulo Rodrigues, o sino representa empatia com o paciente. “Ele representa solidariedade, representa força em ter conseguido terminar o tratamento. E acima de tudo ele representa esperança. Esperança de um novo começo, de uma nova jornada, devido a um término de uma luta que ele teve que foi a radioterapia. Então, se eu fosse colocar tudo isso num resumo de uma palavra, seria vitória”, afirma.
Com a frase “Sua vitória é um exemplo de seu espírito inabalável e sua vontade de viver. Nunca duvide da sua força!”, a arte é um símbolo de esperança e recomeço. “Quando amamos o que fazemos, o amor transborda e nosso trabalho nos proporciona estar em ambientes que transformam nossas percepções além da imaginação. Comprovamos que a Arte transforma sim, vidas e ambientes”, relata as artistas Angelita e Carolina.
“Desde que nossa irmã enfrentou o câncer de mama, conhecemos de perto essa doença, sabendo exatamente o que um paciente sente nesse momento tão difícil. Assim, trocamos a dor pelo amor, ajudando os pacientes oncológicos”, afirma Mara Beduschi, presidente da Associação Amigos Cleia Beduschi.
A ideia do sino em hospitais surgiu depois que o almirante americano Irve Le Moyne enfrentou o câncer e ao término de seu tratamento de radioterapia, ele pediu a seus médicos para colocar um sino no hospital, assim como era costume ter nos navios e era badalado em momentos importantes. A partir desse episódio, vários hospitais de todo o mundo começaram a colocar o seu próprio sino para que outros pacientes também pudessem comemorar o término de seus tratamentos.
Colaboração: Comunicação Cepon