O assunto indenizações da Via Rápida ainda rende alguns capítulos de discussão entre proprietários de terras desapropriadas para a obra e o Governo do Estado. Na maioria dos casos em que ainda não houve o pagamento, há entrave entre as partes sobre o valor que deve ser repassado pela área usada para a construção da rodovia, que ligará Criciúma, pelo bairro Próspera, à BR-101, na região do Poço Oito, em Içara.
“Entre indenizações que estão judicializadas e aquelas que seguem sendo discutidas de forma administrativa, há aproximadamente R$ 3 milhões ainda a serem pagos às famílias proprietárias dessas terras. Temos concentrado esforços para resolvermos todas essas pendências. Queremos que esta rodovia possa ser inaugurada com tudo quitado”, expõe o secretário estadual de Infraestrutura, Luiz Fernando Vampiro.
Em alguns casos, há discordância quanto a valores. Ou seja, o Governo do Estado oferece um determinado montante pela área, enquanto os proprietários alegam que os imóveis valem mais do que é oferecido. “Quando o juiz entender que o valor deve ser maior que aquele que oferecemos, nós vamos pagar mais. Mas enquanto o juizado entender que estamos pagando o valor correto, então seguimos. Nos casos judicializados, não há mais discussão entre Estado e os proprietários. O caso agora é definido pelo juiz”, expõe.
Especial Jornal Gazeta