quinta-feira, 19 junho, 2025
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Secretários de Agricultura da Amrec trabalham para acelerar Cadastro Ambiental Rural

A atuação integrada da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec), por meio do Colegiado de Agricultura, teve mais um importante avanço com a apresentação da proposta da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) para apoiar a homologação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Estado. Durante encontro promovido pela Amrec, os secretários municipais puderam conhecer em detalhes o plano que pretende acelerar a regularização ambiental dos imóveis rurais e ampliar o acesso dos produtores às políticas públicas do setor.

 

Conforme o presidente da Amrec, prefeito de Lauro Müller, Valdir Fontanella, a associação atuará em parceria com órgãos estaduais e federais para garantir que as prefeituras tenham suporte técnico adequado e que os agricultores da Região Carbonífera possam avançar na regularização de suas propriedades.

 

“O fortalecimento da agricultura exige união e planejamento. Essa proposta é uma oportunidade de garantir segurança jurídica e acesso aos benefícios que nossos produtores merecem. Unindo esforços com a Epagri, mostramos mais uma vez como os municípios da nossa região estão comprometidos com o desenvolvimento do campo”, afirmou o presidente.

 

A proposta, elaborada em parceria entre a Epagri e o Sistema Estadual do Meio Ambiente (Semae), prevê ações simultâneas em três frentes: mobilização dos proprietários rurais, análise técnica dos cadastros já realizados e apoio à retificação de dados inconsistentes. Em todo o Estado, mais de 400 mil registros ainda aguardam homologação. O cadastro é indispensável para a obtenção de crédito rural e participação em programas como o de Regularização Ambiental (PRA) e Pagamento por Serviços Ambientais (PSA).

 

Uma das preocupações é com os prejuízos enfrentados por produtores que ainda não tiveram o CAR homologado. Estimativas da Epagri apontam que, entre outubro de 2023 e janeiro de 2025, mais de R$ 24 milhões foram comprometidos em razão de juros maiores, embargos e restrições de comercialização.

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