O que significa para você ter saúde mental? E não ter, o que significaria?
Algumas pessoas em algum momento da vida passam por transtornos mentais que podem ser desde leves a severos. Cada caso é específico e precisa de um tipo de tratamento e acompanhamento adequado.
Um exemplo de instituição que colabora muito com o trabalho em saúde mental é o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), que acolhe pacientes com transtornos mentais e estimula a reintegração social, a fim de fazer com que essas pessoas tenham autonomia para buscar realizar suas atividades cotidianas, como trabalho e lazer.
Os CAPS buscam por meio de intervenções de profissionais de saúde, atender todas aquelas pessoas que se encontram nas regiões mais próximas dos usuários, podem oferecer atenção especial para todos que necessitarem, independente de suas histórias anteriores, mesmo que tenham sido internados ou utilizado outros serviços de saúde (ambulatório ou hospital-dia). O importante é que as pessoas tenham informações sobre a função do CAPS e que saibam que podem ser atendidas pelo serviço.
A função dos serviços de saúde que se entrelaçam com a saúde mental é a de modificar as condições de vida e oferecer apoio para que exista qualidade de vida, e não apenas tratamentos e acompanhamentos voltados à cura de doenças. A partir de encontros de usuários dos serviços de saúde mental com profissionais, são criadas ferramentas capazes de construir os próprios cuidados.
O sofrimento pelo qual passa uma pessoa com algum transtorno mental diz respeito a ruptura de sua identidade perante a sociedade em que vive. É necessário compreender cada pessoa como única e que tipo de tratamento se adequa à ela. Precisamos compreender enquanto sujeitos de uma sociedade que por muitas vezes exclui, que o acolhimento é uma das maneiras mais eficientes de tranquilizar e deixar seguras as famílias e os usuários, onde neste ambiente é possível oferecer uma escuta de suas aflições, dúvidas e angústias referentes aos tratamentos.
Os serviços de saúde mental contam com equipes especializadas, procure sempre quem pode fazer por você aquilo que sozinho muitas vezes é difícil. Acompanhe as campanhas sobre o Janeiro Branco na internet, nos jornais, nas redes sociais para compreender mais sobre o assunto.
Aline Castagnetti Borges
Psicóloga Clínica CRP-SC 12/14464
