Havia a previsão de que até o fim de 2016 parte de Içara passasse a contar com a coleta e tratamento do esgoto sanitário. Porém, isso não aconteceu. Agora, a expectativa é que as operações iniciem neste primeiro semestre, entretanto, dependerá de uma alteração no Plano Municipal de Saneamento Básico. “A Casan verificou a necessidade de uma alteração no plano e somente com esta mudança é que eles garantem que vão poder aprovar o início das atividades”, informa o prefeito Murialdo Gastaldon.

O empecilho no momento é a consideração de Balneário Rincão no documento que Içara conta atualmente, pois foi realizado antes que a cidade litorânea conquistasse a emancipação. “Hoje já temos uma equipe trabalhando em cima deste assunto, estudando tudo que é possível alterar, além de buscar verificar outras questões, para que posteriormente possamos dar sequência aos trabalhos”, assegura Gastaldon.

Diante da necessidade de atualização do documento, uma nova etapa surge: o encaminhamento do projeto para a Câmara de Vereadores, para apreciação e votação. “Neste momento não podemos falar nada quanto a datas. Estamos tentando agilizar tudo. Mas dizer datas já é algo mais complicado”, declara o prefeito.

Primeira etapa atenderá 3,1 mil domicílios

O serviço de esgotamento sanitário em Içara está planejado para que aconteça através de etapas, até que se consiga implantar em todo o município. Hoje não há coleta e tratamento em nenhuma parte da cidade. A que está em discussão é justamente a primeira etapa, na qual serão atendidos cerca de 3,1 mil domicílios, abrangendo mais de 12 mil pessoas, conforme estimativa do chefe do Executivo municipal.

Ainda segundo Gastaldon, esta primeira parte abrange famílias da região considerada como o Grande Centro de Içara, como as comunidades do Raichaski, Jaqueline, Jardim Elizabete, Tereza Cristina. Ao todo, a obra tem um custo de aproximadamente R$ 15 milhões, com investimentos do Governo Federal e do município.

Especial Jornal Gazeta