A integração do Corpo de Bombeiros com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para resposta a casos pré-hospitalares, ainda não aconteceu em Içara. Aliás, é algo que nem tem data para se efetivar. A situação ainda está em debate, assim como ocorre em outros municípios. A união desses dois sistemas começou a ser adotada no ano passado pelo Governo do Estado, no entanto, sua implantação vem ocorrendo de forma gradativa.

“O atendimento do Samu é uma responsabilidade da prefeitura de Içara e a gente vem conversando com eles quanto a isso. No caso de Içara, é o que nós chamamos de básico, este sendo uma segunda etapa desta integração que está sendo promovida. Mas já estamos em negociação e estamos conversando para que essa migração ocorra da melhor forma possível”, destaca o comandante do Corpo de Bombeiros de Içara, tenente Renan Fernandes.

Ele defende que o assunto deve ser amplamente debatido e o sistema organizado para que o serviço continue sendo prestado com qualidade. “Hoje, pelo que a gente observa, não tem espaço físico e nem logística para que o serviço seja realizado em conjunto. Mal há condições para os nossos serviços e, se vier mais uma guarnição, então não terá espaço”, comenta.

Por conta disso, Fernandes explica que há uma projeção de que a unificação nos serviços possa acontecer após a construção da sede do Corpo de Bombeiros, que está ocorrendo na comunidade de Vila São José. “Claro que tudo depende da forma como as coisas vão caminhando, de como o Estado vai trabalhar este assunto, de como o município se comportará, mas existe uma possibilidade de que de fato aconteça após a sede, já que haveria mais espaço”, apresenta o comandante.

Especial Jornal Gazeta