O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD) publicou um vídeo em suas redes sociais logo após as diligências feitas pelo Gaeco e Geac no Paço Municipal, na manhã desta segunda-feira (5).
Além de afirmar que está colaborando com as investigações, o prefeito também disse que vai instaurar uma sindicância interna. “Estou determinando uma sindicância interna para apurar esses fatos, dos quais agora temos conhecimento, para colaborar com essa operação”, disse o prefeito. Além da prefeitura, a casa do prefeito também foi alvo de busca e apreensão.
Veja o vídeo gravado pelo prefeito:
Operação Caronte
Na manhã desta segunda-feira, (5/8), em apoio à Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do Ministério Público de Santa Catarina, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) deflagraram a operação “Caronte”. A operação visa combater a atuação de possível organização criminosa que visava a prática de delitos contra administração pública, licitatórios, lavagem de dinheiro, dentre outros.
O procedimento investigatório criminal foi instaurado inicialmente pela Promotoria de Justiça visando apurar delitos envolvendo a prestação de serviços funerários e, com o surgimento de investigado com prerrogativa de foro perante o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a investigação passou a tramitar na Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, com o apoio do GAECO e do GEAC.
O cumprimento das ordens judiciais ocorreu nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Içara, Itapema, Jaraguá do Sul, Palhoça, São José, além de Itati/RS. Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, 38 mandados de busca e apreensão, além do afastamento do cargo público de dois investigados.
Os presos foram submetidos ao exame de corpo de delito e serão encaminhado a para audiências de custódia. A diligência conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos.
A investigação tramita atualmente em segredo de justiça.
Colaboração: Comunicação MPSC