Rua Antônio Pagani recebe 72 placas de trânsito

Quem trafega pela Rua Antônio Pagani, na região da Zona Sul, em Balneário Rincão, no sentido Sul/Norte, encontra curiosamente a existência de 72 placas em menos de dois quilômetros. São cerca de quatro placas a cada quadra. A situação tem chamado a atenção de moradores e veranistas, inclusive com indicação de poluição visual.

“Não tem como descrever algo como isso, a não ser como um festival de placas. Nunca tinha visto algo assim na minha vida. Nesta temporada, como aluguei uma casa na Zona Sul, sempre passava pelo Antônio Pagani e me espantei pela quantidade de placas que havia na rua. Em trecho que não dá nem 50 metros, por exemplo, tem duas placas de proibido estacionar. É inacreditável”, considera o veranista Sérgio Costa.

O responsável pela área de trânsito na Secretaria Municipal de Obras, Nestor Back, entende que de fato há um número alto de placas para um trecho consideravelmente pequeno. Entretanto, ele frisa que toda esta ação foi realizada obedecendo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

“Realmente ficou algo estranho, mas em nenhum momento foi feito algo que fugisse das regras de trânsito. Fizemos tudo obedecendo o que rege o Código de Trânsito, que indica, por exemplo, placas de proibido estacionar quando começa a quadra e quando termina. Mas, como as quadras ali naquela região são pequenas, ficou visualmente estranho. Mas em nenhum momento foi feito algo que não estivesse de acordo com as normas”, reforça.

Setor estuda diminuir quantidade

Embora esteja dentro das normas, Back reconhece que havia alternativas para evitar um número tão alto de placas. Por exemplo, ao invés de duas placas de proibido estacionar, deixar apenas uma no começo da quadra e pintar o meio-fio com as cores amarela e preta, situação exposta também nas regras de trânsito. Ou outra possibilidade: no lugar de placa de passagem de pedestre, realizar a pintura na pista da faixa para pedestres.

Diante desta situação, o coordenador confirma que está sendo estudada a possibilidade de se reduzir o número de placas na via. “Ainda não temos nada definido quanto a isso, mas estamos analisando o que pode ser feito. E a tendência é que a gente diminua o excedente e trabalhe mais com a questão de pintura”, afirma. “As pessoas estão tratando isso de poluição visual, então vamos ver o que dá para reduzir”, completa.

 

Especial Jornal Gazeta

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