Por Alexandra Cavaler
Última semana de campanha eleitoral, e o cansaço é evidente, mas na reta final as atividades são ainda mais intensificadas, pois faltam poucos dias para que os novos prefeitos sejam conhecidos. Em Criciúma, os seis prefeituráveis seguem na correria comum ao período eleitoral, mas avaliam a campanha até o momento e falam da expectativa dos últimos dias.
“Desde o início, nós trouxemos para a população de Criciúma uma campanha que se propôs em apresentar ações para dar continuidade a um governo realizador. Junto com o Salvaro, estamos provando que somos os mais preparados para assumir a prefeitura em janeiro e continuar fazendo de Criciúma uma cidade com destaque nacional. Seguimos conversando com as pessoas e levando os projetos, que estão dentro da nossa realidade, contemplando todas as regiões da cidade. Estamos em uma campanha propositiva, sem ataques ou mentiras, com projetos que vão elevar ainda mais a qualidade de vida dos criciumenses”, avaliou Vaguinho Espíndola (PSD).
Ele ainda acrescenta que os programas de rádio e TV mostraram ainda mais quem está preparado para administrar Criciúma. “E a resposta está nas pesquisas, onde assumimos liderança. E é assim a cada aperto de mão, a cada olhar e palavras de confiança que estamos fazendo uma bonita caminhada em Criciúma”, concluiu Vaguinho.
Guidi ressalta diz que o eleitor aprovou o propósito da candidatura
Já Ricardo Guidi (PL) relata que a dinâmica da reta final de campanha não será diferente. “Como em toda campanha, o eleitor está tendo a oportunidade de conhecer o perfil dos candidatos, suas condutas ao longo da vida pública, o tipo de influência política que receberam e recebem, como pensam a gestão pública, seu padrão moral, seus princípios, seus valores. Enfim, como em toda campanha, temos uma superexposição das candidaturas para que o eleitor tenha a oportunidade de fazer sua escolha”, disse, acrescentando: “Na reta final, há sempre uma intensificação na dinâmica da campanha e dessa vez não é diferente. Continuaremos em frente, mostrando nossas posições e nossas crenças. Porque acreditamos que o eleitor já percebeu e aprovou o propósito da nossa candidatura”.
Kaminski fala de polarização
“A gente percebe naturalmente, ao longo desse período, que a construção de uma polarização aconteceu. E isso tem atrapalhado diretamente a percepção dos outros candidatos. De qualquer forma o que eu vejo, o que eu estou notando é que de uns dias para cá, as pessoas passaram a nos observar mais, a perceber o nosso conteúdo, a perceber aquilo que a gente está de fato oferecendo propositivamente para a cidade. Então o que eu estou percebendo é uma reação positiva a nossa candidatura pela forma com que as pessoas estão se manifestando, elas estão aborrecidas com o conteúdo da polarização. E ao mesmo tempo, estão percebendo que nós estamos apresentando conteúdos importantes nos temas importantes e nos assuntos que a cidade tem tido neste momento. Então eu estou feliz por essa razão. Por isso que a gente está firme, mostrando material, apesar de com poucas condições, a gente tem procurado mostrar algo diferente, algo que realmente a cidade precisa”, ressaltou Julio Kaminski (PP).
Ferrarezi enfatiza que o diálogo foi olho no olho
“Ao longo desta campanha nos comprometemos profundamente com Criciúma e sua gente. De bairro em bairro, o diálogo foi olho no olho, ouvindo as preocupações, aspirações e, acima de tudo, os sonhos de cada cidadão. O trabalho feito até aqui reflete o empenho de uma equipe que prioriza as pessoas e que tem como missão transformar a cidade, rompendo com a velha política de disputas pelo poder que se esquece de quem realmente importa: os criciumenses. Estamos às vésperas de uma eleição decisiva, que não só definirá os próximos quatro anos, mas também o futuro de Criciúma. Faltam poucos dias para que a população possa decidir entre a continuidade de uma cidade dividida ou a oportunidade de eleger um projeto que representa a verdadeira mudança, com a proposta de união, paz e desenvolvimento para todos”, destaca Paulo Ferrarezzi (MDB).
O candidato ainda acrescenta que a campanha foi marcada por um forte comprometimento com as demandas reais da população. “Desde o início, o foco sempre foi resolver os problemas urgentes que a cidade enfrenta: acabar com as filas na saúde, garantir saneamento básico de qualidade, criar mais empregos e oportunidades, e proporcionar um ambiente onde o bem-estar seja um direito de todos. Além disso, unimos os criciumenses de diferentes espectros políticos, pessoas de todas as partes que já não suportam a violência política e o clima de divisão. Em vez de ódio, nosso projeto é guiado pelo amor, pela empatia e pelo desejo de construir uma Criciúma que coloque as pessoas em primeiro lugar”, assinala, declarando que a expectativa para esta reta final é de esperança. “Acreditamos que a população fará a escolha certa, votando por um futuro melhor, mais inclusivo e mais próspero. Eu e o Dr. Aníbal estamos prontos para liderar essa mudança, e agora cabe aos eleitores fazerem a sua parte. O voto de cada um pode transformar a cidade e construir a Criciúma dos nossos sonhos”.
Arlindo Rocha destaca o que chama de “massa de manobra”
“Os eleitores de Criciúma já estão entendendo que fazem parte, como massa de manobra, de um jogo político que tem o município, apenas, como moeda de troca para projetos políticos visando as eleições estaduais de 2026 para o governo do Estado e que a prefeitura, neste embate, é tão somente uma “máquina de fazer votos” para fazer frente a este objetivo”, essa é a análise do advogado Arlindo Rocha, candidato a prefeito pela Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV) tendo Psol e Rede Sustentabilidade como parceiros. “Um candidato serve aos interesses do atual prefeito, que esteve preso, e o outro trabalha preparando a reeleição do governador Jorginho Mello”, descreve o candidato petista.
Ele ainda acrescenta: “Felizmente, boa parte do eleitorado está concordando com esta leitura e vindo conosco. Inclusive, o momento mais agudo da campanha, nesta reta final, se reduz a quantidade de indecisos e consolida nossa candidatura com potencial para competir e “embrulhar” a polarização entre os candidatos apoiados pelo prefeito que esteve preso e governador. Além disso, as pessoas estão entendendo que um novo jeito de governar é possível e que nossa experiência de já termos sido prefeito nos coloca em condições de resolver os principais gargalos da administração municipal, principalmente nos segmentos da saúde pública e nas relações pessoais com servidores e a comunidade de forma geral”, enfatiza Rocha.
Godinho ressalta que ninguém gosta de corrupção
“Eu vejo com grande expectativa, porque eu não acredito que todos os criciumenses concordem com a corrupção, concordem com as coisas erradas. Hoje, na educação, os professores são mal pagos, os alunos estão sendo aprovados sem saber ler, sem saber escrever. Isso é um retrocesso para a educação, o prefeito do município esteve preso, eu acho que é muita corrupção, muita enganação, e a população está cansada disso. E o Solidariedade é um partido de ficha limpa, temos um novo projeto de governo, um novo projeto de política, política levada ao social, levada à discussão, à conversação com as pessoas, buscando soluções. É isso que a gente quer. Buscar soluções para o Criciúma, para as pessoas, para os bairros, para as associações. Então, a expectativa é ótima e espero que os eleitores nos provem que realmente são do bem, que não gostam das coisas erradas”, avaliou Jorge Godinho (Solidariedade).
colaboração: jornal Gazeta