Publicação orienta sobre manejo de formigas cortadeiras

As formigas cortadeiras são as pragas mais importantes para a maioria das plantas cultivadas. Elas estão disseminadas por todo o Brasil, seu ataque é voraz e se dá durante o ano todo. Preocupadas com essa questão, a Epagri e a Embrapa elaboraram o boletim didático Manejo de formigas cortadeiras, disponível para download gratuito aqui.

As formigas cortam folhas, flores e frutos das plantas e levam os pedaços para dentro de seus ninhos. Elas podem causar grandes danos às culturas agrícolas e florestais, trazendo prejuízos ao país. Ocorrem apenas no continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até o sul da Argentina. No Brasil são encontrados dois principais gêneros, conhecidos popularmente como saúvas e quenquéns.

Esses insetos são capazes de desfolhar tanto plantas de folhas largas (citros e eucalipto) como as de folhas estreitas (pastagem, cana-de-açúcar). As perdas no volume de madeira de plantas de eucalipto e pinus desfolhadas por formigas cortadeiras podem chegar a 40%. Quando as plantas são novas, os prejuízos podem chegar a 100%, pois árvores novas morrem após sucessivos cortes. Em pastagens, dez colônias de saúva parda por hectare consomem aproximadamente 52,5kg de capim por dia.

Dentre as formas de controle disponíveis para o manejo de formigas cortadeiras, pode-se citar o controle cultural, mecânico, físico e químico. As saúvas fazem ninhos subterrâneos com milhares de câmaras, exigindo um manejo diferente das quenquéns. A aplicação de iscas formicidas representam o meio mais empregado no combate a estas pragas. Meios alternativos como o uso de cones invertidos no tronco de árvores frutíferas ou filete de gel repelente para pombos podem ser eficazes, no caso de pequenas áreas de plantio.

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