Mais 150 empresas terão um importante apoio na qualificação da exportação por meio do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Unesc. Isso porque o projeto, promovido na Unesc, acaba de ser aprovado para o segundo ciclo na Universidade via edital público realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Com isso, o núcleo, a partir de agora, executará sua metodologia de qualificação, por meio do Núcleo Operacional Peiex Criciúma, no período de dois anos, com 100 empresas do Sul Catarinense, 25 na região de Lages e outras 25 envolvendo o setor de mel, localizadas em todo o território nacional.
De Içara, estão envolvidas 10 empresas. Cinco delas com exportação. O coordenador da Peiex, professor Júlio César Zilli, contou que os propostos das empresas atendidas são: colorífico, emendas de correias, software, detergentes, aviamentos, zíper, Modeladores, telha, rolos de pintura.
Já em Balneário Rincão, um empresa recebe atendimento: little witch tabaco company. Produto, o fumo.
Zilli salientou que o convênio de Cooperação Técnica e Financeira com a Apex-Brasil, contará com uma equipe formada por um monitor e cinco técnicos extensionistas baseados em Criciúma, além de um técnico extensionista baseado em Lages e dois apoios técnicos baseados em Criciúma.
Para atender a região de Lages, segundo o professor, está sendo elaborado um convênio que tem por objetivo firmar parceria interinstitucional entre a Unesc e a Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac). “Nossa missão é qualificar essas empresas para exportação. Vamos utilizar toda a experiência no ensino, na pesquisa e na extensão, somada ao conhecimento adquirido no primeiro ciclo da parceria com a Apex Brasil para alcançar resultados ainda mais expressivos”, comentou.
Nos trabalhos realizados de 2019 a 2021 a equipe comandada por Zilli atendeu organizações de 31 cidades e 19 diferentes setores produtivos. “Nessa etapa qualificamos mais de 100 empresas da região Sul do estado. Destas, aproximadamente 40 iniciaram inserção internacional de forma segura e planejada para diversos mercados internacionais, comprovando a riqueza e a diversidade econômica da região”, destacou.
Segundo ele, foram enviados ao mundo produtos, como arroz, biquínis, calçados, cintas modeladoras, cosméticos, plásticos, ração animal, entre outros.
Colaboração: Daniela Savi/Agecom/Unesc
