Por que eu tenho medo?

Qual é a sua definição de medo? Segundo o dicionário Aurélio, MEDO significa: 1) estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos, ou imaginários. 2) ausência de coragem. 3) preocupação com determinado fato ou com determinada possibilidade. Dentre estas, existem outras definições, mas vamos focar no conteúdo que já temos.

Frequentemente, os pacientes chegam aos consultórios de psicologia procurando resolver situações que estejam lhes causando desconforto emocional. Para que as mesmas tenham um resultado satisfatório, são necessárias algumas mudanças de comportamento e, principalmente de pensamento. Bom, vou me explicar melhor. Nossos comportamentos são resultado daquilo que pensamos, da forma como avaliamos este pensamento, da emoção que sentimos a partir disso para podermos ter um comportamento específico. Pense nisso como um ciclo:

Que linda a forma como funcionamos, não é mesmo?! Mas como entender meu medo, Aline? Todas as reações que temos são sinais de alerta emitidos a nós para percebermos possíveis ameaças, sejam elas físicas ou psicológicas. Em alguns momentos, denominamos nosso medo como angústia, ansiedade, apreensão, preocupação, isso varia conforme a compreensão de cada um.

Para entendermos melhor, segue um exemplo: Quando estamos apreensivos com algo, uma voz, lá no fundo, nos diz que as coisas darão errado. Mas, que voz é esta? Podemos chamá-la de voz da insegurança ou voz crítica. É a crença que temos de que não conseguiremos algo, de que somos incapazes, e isto tem uma ligação muito importante com a sua história de vida, sua cultura, sua educação, suas relações, enfim. Para compreender o medo, precisamos perceber que ele surge da preocupação antecipada com as consequências de determinada situação ou evento, que nada mais é do que nosso movimento de fuga. Nestes momentos, temos apenas duas opções, lutar e encarar o medo (experimentando a situação para saber como se sente diante dela) ou, fugir (ficar na dúvida de como teria sido se você tivesse enfrentado, sem evidências, sofrendo).

Existem outros medos também, são eles: de falar em público, de avião, de dirigir, do futuro, de altura, de palhaço… Chamamos de fobias aqueles medos que são desproporcionais aos danos reais. Para o transtorno de pânico, além do medo desproporcional, precisam ser encontrados sintomas físicos associados. E para todos estes medos, existem técnicas específicas de tratamento.

Por isso é tão importante que façamos uma análise de que tipo de pensamento estamos cultivando. Compreender, ressignificar, questionar seus pensamentos diariamente ajuda-o a perceber quando eles podem estar sendo disfuncionais (errados) e prejudicando sua rotina. Modificando pensamentos, teremos mudanças também nas emoções e nos comportamentos, gerando mais qualidade de vida. Procure um profissional de psicologia.

 

Aline Castagnetti Borges
Psicóloga Clínica CRP-SC 12/14464

Atendimentos em Forquilhinha e Criciúma
Telefone para contato (48) 99944.3533

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