Balanço da Coordenadoria de Combate à Corrupção (CECOR/DEIC) da Polícia Civil de Santa Catarina divulgado nesta quarta-feira, 17, apontou que mais de R$ 8,9 milhões em valores foram apreendidos nos últimos 16 meses, nas operações policiais de repressão à corrupção realizadas pela CECOR/DEIC, em Santa Catarina. De acordo com o delegado-geral, Ulisses Gabriel, a PCSC tomou decisões estratégicas privilegiando a investigação e a inteligência policial que, com apoio da tecnologia, resultou na otimização de processos e de resultados.
Para se ter uma ideia da abrangência do trabalho dos policiais civis, em crimes complexos como a corrupção, em 2023 foram apreendidos R$ 6,6 milhões, o que representa um aumento de 2.782,3%, se comparado a igual período do ano anterior. No ano passado também foram cumpridas 25 prisões, 212,5% a mais do que em 2022. O número de buscas subiu em 48,1% com o cumprimento de 194 mandados. As operações policiais também cresceram 187,5%, se comparado ao ano de 2022. Ao todo foram 23 operações.
A CECOR/DEIC também divulgou dados promissores com relação às ações de repressão a atos de corrupção, no primeiro quadrimestre, no estado de Santa Catarina. Nos primeiros quatro meses deste ano, mais de R$ 2,3 milhões de valores foram apreendidos nas operações envolvendo este tipo de crime.
Outro dado relevante é o aumento de 85,7% no número de pessoas presas por atos de corrupção com 13 prisões. As buscas e apreensões também revelam o aumento de 504,5% totalizando 133 mandados cumpridos (contra 22 no primeiro quadrimestre de 2023). Entre janeiro e abril deste ano, a CECOR/DEIC realizou 13 operações policiais, aumentando a produtividade em 333,3%.
Por ASCOM | PCSC