Policia Civil aguarda laudos para seguir investigação sobre incêndio

Completou no último fim de semana um mês do incêndio de grandes proporções no depósito de uma loja de móveis e eletrodoméstico na área central de Içara, que acabou culminando na morte de uma pessoa, que ainda não teve a identificação confirmada. Sem a comprovação pelo exame de DNA, o corpo não pode ser liberado à família e permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma.

Passado esse período de 30 dias, o inquérito segue sem andamento na Polícia Civil “Estamos aguardando os laudos que ainda não foram finalizados, por conta do Corpo de Bombeiros e do IGP (Instituto Geral de Perícias). Serão esses laudos que vão nortear os nossos trabalhos, porque irão indicar de que forma devemos proceder. Porém é algo complexo, que demanda de tempo, tanto em relação à elaboração desses laudos quanto as investigações”, destaca o delegado de Polícia Civil de Içara, Rafael Iasco.

O prazo para que a perícia seja realizada, nesses casos, é de 30 dias. Porém, de acordo com a autoridade policial que coordena a investigação, não há a possibilidade de se trabalhar com data exata. “Somente para se ter uma ideia, nós estamos ainda com o caso do Dona Ema (do menino que morreu eletrocutado no condomínio de Içara), que é de dezembro. Esses casos infelizmente costumam levar quatro, cinco, seis meses. É realmente impossível de se fazer dentro do prazo”, pontua.

Espaço segue interditado

O incêndio ocorreu em 10 de maio e provocou a morte de um trabalhador de 38 anos que não conseguiu deixar o local a tempo. Logo após o controle das chamas, parte da estrutura precisou ser demolida e o local interditado pela Defesa Civil, situação que ainda permanece. Conforme o órgão municipal, estão ocorrendo conversas com os responsáveis pela empresa dona do local.

“A autorização para mexer no local a empresa já tem, porém para que isso seja possível é necessário o laudo técnico de um engenheiro responsável, para que ele permita se mexer e diga também como deve ser procedido. Até que este documento não seja apresentado, o local continuará interditado”, explica o coordenador da Defesa Civil de Içara, Nestor Brunel.

 

Especial Jornal Gazeta

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