O uso de espaços tanto públicos quanto particulares em Içara para o consumo de drogas tem causado preocupações. Desta forma, a Polícia Militar planeja ações para que casos assim sejam reduzidos e até possam chegar a zero, deixando áreas públicas, como as praças, livres para aquelas pessoas que querem aproveitar o ambiente de forma saudável.

“A gente tem recebido ligações da população de algumas regiões sobre casos assim e nossos policiais também identificaram consumo de drogas, e por conta disso a gente vem trabalhando para intensificar os trabalhos de fiscalização e de abordagem a esses indivíduos”, informa o comandante da 1ª Companhia da Guarnição Especial de Içara (GEIC) de Polícia Militar, capitão Alberto Cichella.

Em relação a áreas públicas, dois pontos citados em denúncias de moradores e usuários são o Centro de Esportes e Cultura Unificados (CEU), em Vila Nova, e a Praça da Juventude Fernando Pacheco, no Centro de Içara. “São lugares que a gente já verificou, inclusive quando chegamos foram encontradas drogas no chão, o que revela que estava havendo o uso. Por isso esta necessidade de intensificar os trabalhos, para acabar com esse tipo de situação”, afirma o oficial.

Segundo ele, existem medidas além das questões policiais que podem contribuir para a segurança. “Uma situação, por exemplo, é não deixar o mato crescer, já que isso faz com que esses indivíduos possam se esconder. Já solicitamos à prefeitura para que faça o corte da vegetação e isso foi feito. E além disso, há diversos outras situações que podem ser feitas”, aponta o comandante.

Auxílio da comunidade

O comandante reforça que a participação da comunidade em geral é essencial para que um bom trabalho possa ser realizado. De acordo com ele, denúncias fazem com que a Polícia Militar possa agir da melhor forma possível.

“Quando as pessoas denunciam, quando nos informam o que está acontecendo, o trabalho sempre é possível ser melhor executado. As rondas são realizadas e um dos objetivos é acabar com o uso de drogas, só que nem sempre é possível identificar. Quando a população e quem transita nesses espaços nos informa, é muito melhor. Por isso pedimos, encarecidamente, que sempre avisem a polícia. É fundamental”, frisa.

Especial Jornal Gazeta