A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) deve anunciar ainda este mês o reajuste dos planos de saúde individual para o período de maio de 2022 a abril de 2023. A previsão de entidades do setor é que o reajuste seja de 16,3%, maior percentual já aplicado pela agência regulatória.
A ANS determina todos os anos o reajuste que as operadores devem aplicar aos planos individuais. São levados em consideração fatores como variação das despesas com assistência médica, variação por faixa etária e inflação do período anterior.
Em 2021, a ANS determinou um reajuste negativo, de -8,19%, o que significa que os clientes tiveram descontos nas mensalidades. Para este ano, tanto a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), quanto a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) preveem o reajuste de 16,3%.
A Abramge cita o aumento de custos com internações represadas em 2020, a persistência da pandemia no primeiro semestre de 2021, a alta do dólar e a inflação de insumos médicos como os principais motivos para um reajuste maior.
Planos de saúde coletivos
O reajuste determinado pela ANS diz respeito apenas aos planos de saúde individuais, que hoje representam 18% de todos os contratos ativos no mercado. O restante dos planos são coletivos e têm reajustes previstos por contrato, sem passar por regulação da agência.
Fonte: Portal Terra