O atual Paço Municipal de Içara não contempla as necessidades do Poder Executivo e por isso a construção de um novo prédio está sendo planejada. O imóvel sugerido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico é vertical, contando com sete andares, numa área de aproximadamente 7 mil metros quadrados. A construção deve ser realizada totalmente através de pré-moldados, diminuindo o tempo de obra e os custos. O prédio está orçado em R$ 7 milhões.
Diversos são os pontos apresentados quanto à necessidade da criação de um centro administrativo. O primeiro deles é o fim do pagamento de aluguéis. A economia prevista fica em torno de R$ 100 mil ao mês, podendo este recurso ser investido em outros setores. Além disso, concentra o atendimento em um único local, diminuindo os deslocamentos de um setor a outro.
“Continuamos firmes na viabilização desse importante projeto para o município, porque além da economia dos aluguéis, há muitas outras coisas. Exemplo são os carros da prefeitura que deixarão de circular tanto pela cidade entre uma repartição pública e outra, ou seja, gerando economia de combustível e outras despesas com veículos. E a população também economizará, porque terá toda a estrutura pública em um único local”, aponta o prefeito Murialdo Gastaldon.
Financiamento de R$ 5 milhões
Assim como qualquer trabalho que se realize, é necessário recurso financeiro para que a obra possa acontecer. E no caso da construção do Centro Administrativo, serão investidos mais de R$ 7 milhões, sendo esta a previsão da própria Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Inicialmente, três fontes de recursos foram elencadas, no entanto, duas deixaram de existir.
A única que segue com possibilidade de ser concretizada é a venda de terrenos onde será criado o Condomínio Empresarial Luiz Henrique da Silveira, na comunidade de Esperança. “Também tínhamos a previsão através da venda da caixa de carvão (terreno no Centro da cidade), mas infelizmente empecilhos surgiram e não foi possível. Também tínhamos através do Fundam (Fundo de Apoio aos Municípios), mas pelas informações que temos esses valores não devem mais ser destinados para os municípios”, detalha o secretário de Desenvolvimento Econômico, Paulo Brígido.
Diante da falta de verbas, uma nova alternativa foi buscada pela Administração Municipal para que o projeto continuasse viável. “Está sendo vista a questão de um financiamento em conjunto com a Caixa de R$ 5 milhões. Esse valor sendo liberado, a gente vai ter condições tranquilamente de fazer a obra”, acredita o secretário.
Especial Jornal Gazeta
								
								
															
								
															








								
															
															
															








