quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Os primeiros capítulos

Primeiramente gostaria gostaria de dizer que sou péssimo em português, tão ruim que inventei um jeito próprio de escrever para tentar convencer as pessoas que se trata de licença poética. Uso as virgulas quando paro para respirar nas frases kkkk.

Gostaria também de dizer que é um prazer escrever para os amigos da minha cidade amada, Içara.
Bom, vamos ao que viemos. O projeto Minha Vida dá um Livro nasceu quando comecei a contar algumas histórias engraçadas que vivi, ou presenciei.

Para começar a coluna, quero contar uma história que nunca contei antes, na verdade eu sei que aconteceu porque me contaram e ela se passa no dia do meu nascimento.
Muitos não entendem a confusão por causa do meu nome que hora é Allen e hora é Alein. No dia 11 de janeiro de 1984 eu nascia na cidade de Criciúma, minha mãe estava comigo no quarto esperando meu pai chegar, ele tinha ido me registrar. Todo mundo sabe que uma das coisas mais difíceis da gravidez é encontrar um nome para o bebê.
Só que já tava tudo acertado, eu ia me chamar Darcioni Silva Filho. Assim que nasci e o médico garantiu que eu ia me criar, meu pai foi para o cartório me registrar.

Minha mãe estava no quarto tentando criar coragem pra chegar perto de mim, depois de uns 30 minutos ela já viu que eu não mordia, só era feio mesmo. Meu pai como de costume antes de ir em qualquer lugar, passava num bar para regular a lenta e jogar no bicho. Ele bebeu um pouco e começou a filosofar.

Meu pai pra quem não conhece, era um grande jornalista, talvez o maior da época na cidade, era também um homem envolvido na política e tinha suas posições partidárias. Depois de tomar uns goles, ele começou a filosofar e achou que colocar o mesmo nome dele em mim poderia me prejudicar no futuro por causa das posições politicas dele.
Então ele começou a bolar um nome alternativo pra mim, me respondam: 9 meses pensando e nunca sai um nome bom, imaginem de improviso. Minha sorte é que para se inspirar ele olhou para minha irmã do meio que se chama Aline. Ai vocês já se ligaram na magia do meu nome né. Minha sorte que ele se inspirou nela e não no cartaz que tinha na parede com os nomes e as dezenas dos animais. Ao invés de Alein, eu poderia me chamar Zebrenio. Sabe lá né gente, a pessoa sob o efeito do álcool faz coisas.

A enfermeira foi no quarto me pegar para levar pro domador do circo que tinha la perto ver se dava jeito em mim. Não, brincadeira, ela me levou pra fazer alguma coisa e quando veio me devolver, chegou na porta do quarto e perguntou:

-Quem é a mãe do Alein?

Silêncio total, ela perguntou novamente e mais uma vez ninguém respondeu. Minha mãe dava risadinhas internas pensando, meu Deus, que mãe ia colocar esse nome num filho, ela tem que odiar muito ele kkkk. Ainda bem que o meu vai ter um nome forte, Darcioni Silva Filho, isso sim é nome.
A enfermeira não se contentou e perguntou pelo nome completo:

-Quem é a mãe do Alein Fernandes da Silva?

Não podia ter duas crianças num quarto com o mesmo sobrenome, então minha mãe pediu pra ver minha carinha e quando a enfermeira tirou a toca, ela teve a certeza que era eu. Duas decepções num dia, um filho que mais parecia um gremlin e um nome mais feio ainda.
Na escola em todas as séries eu fui chamado de Alienigena, Alien o 8º Passageiro e os mais simpáticos me chamavam de Cometa Allen. Minha saída foi arrumar um amigo com o nome tão estranho quanto o meu, foi ai que ainda no jardim de infância conheci meu grande parceiro Albeneir. Tadinho, esse também tinha apelidos e além do nomezinho, ele tinha umas orelhinhas bem abertinhas que lhe renderam apelidos como: Benorelha e Bezorelha.
Lembro bem que passava as férias na casa dos meus tios em Caxias do Sul e lá eu dizia para os amiguinhos que meu nome era Rodrigo pra não passar vergonha. Perto de casa a turma já me conhecia de pequeninho, mas fora era uma decisão minha kkkkk.
A mudança de Alein para Allen veio quando entrei para o mundo da comunicação e nas rádios, nas fichas técnicas eu colocava Alein Silva e sempre liam Alien.
Ai descobri que existia o nome artístico, foi então que mudei e adotei o Allen. Mas a vida não é fácil, mesmo depois de ter mudado de nome as piadas continuam.
A música que mais ouvi na vida é aquela: “Alem do horizonte existe um lugar”
Cada vez que falo meu nome pra alguém a pessoa canta essa música. Meu nome tem 5 letras, tanto o original quando o artístico, e mesmo assim ninguém consegue escrever ele direito.
Vocês devem estar se perguntando do Alberis, outro apelido do Albeneir. Bom ele entrou pro exercito e adotou o sobre nome que usa até hoje; Pagani.
Mas de vez enquanto estamos juntos e sempre me escapa um: O Bozorelha, chega ai.
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