Atividade física é bem-vinda em qualquer época do ano, pois os benefícios trazidos em virtude de uma prática saudável são os mais variados. Mas, com a chegada do inverno, surgem algumas dúvidas por parte daquelas pessoas que se dedicam aos exercícios regularmente. E devido às temperaturas mais baixas, registradas no outono e que devem se intensificar nos próximos meses, alguns cuidados precisam ser tomados.
“Devido às baixas temperaturas, as nossas extremidades acabam sofrendo um pouco mais, ficando mais geladas. Mãos, pés e até a própria cabeça entram nesse aspecto de zonas do corpo mais afetadas por conta do frio. Em virtude disso, a ideia é que se proteja bastante essas regiões do corpo, como usando luvas, gorros, faixas”, cita o educador físico Ricardo Prudêncio.
O profissional tem entre suas áreas de atuação a corrida de rua. No caso dessa e de outras atividades realizadas ao ar livre, ele orienta o praticante a observar a temperatura. A divisão está nos 14°C, baixo disso é preocupante, já que o corpo começa a entrar no extremo. “Abaixo de 14 graus, fica muito difícil de se fazer atividade, então tem que tomar muito cuidado na questão de circulação. Os casos de infarto aumentam em até 30% em temperaturas abaixo disso, porque você minimiza o batimento, então acha que pode se esforçar um pouco mais. Tem que tomar cuidado nas atividades intensas ao ar livre”, avisa o educador físico.
O aquecimento e alongamento também são importantes, por isso “deve-se ter uma atenção maior nos membros que vão ser exigidos durante a atividade física. Prolongar a questão do aquecimento, e portanto iniciar a atividade apenas quando estiver bem aquecido e cuidar com os intervalos dos exercícios, para que sejam breves, para que não baixe muito a temperatura do corpo”, finaliza o profissional.
Especial Jornal Gazeta