Içara está entre as cidades de Santa Catarina onde a Polícia Civil cumpre mandados de prisão temporária e busca e apreensão, resultado da operação Rota Proibida, deflagrada nesta segunda-feira, dia 27, no Rio Grande do Sul e que conta com o apoio da polícia catarinense. A ação tem como alvo uma quadrilha especializada em roubo de carros.
Conforme as investigações, os veículos eram roubados na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS) e enviados para Santa Catarina, onde eram clonados e revendidos por até R$ 6 mil.
Comandado por presidiários, o bando utilizava um casal para praticar em média dois roubos semanais. A dupla chegava de mãos dadas, como se fossem namorados, para não chamar a atenção da vítima. Armados, rendiam o proprietário e roubavam o automóvel.
Tudo funcionava por encomenda, e todas tinham origem em Santa Catarina. O delegado Thiago Benemann diz que dois irmãos se aliaram a um criminoso catarinense. Os três foram presos, sendo um deles ainda em julho deste ano, quando trazia um carro roubado para Santa Catarina.
Desde então, a polícia passou a seguir os passos dos bandidos e descobriu que a ordem para o roubo de veículos era dada da cadeia. Além deles e do casal que realizava os roubos, há mais três receptadores e um responsável pela clonagem envolvidos.
Nesta segunda-feira, a Polícia Civil de Canoas cumpre nove mandados de prisão temporária e 14 de busca e apreensão na cidade, Gravataí e Charqueadas, no Rio Grande do Sul, com a participação de 56 policiais, e em Içara e Araranguá, com a participação de 35 agentes.
Conforme o delegado responsável pela Comarca de Içara, Rafael Iasco, na cidade foram realizadas duas prisões, além da apreensão de armas, munições, dinheiro, entre outros itens.
Com informações da Rádio Gaúcha