sexta-feira, 4 outubro, 2024
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Ocupação de leitos na Região é significativa, mas ainda não preocupa

Quando falta leitos, os hospitais fazem a solicitação à Central de Regulação do Estado

Alexandra Cavaler

 

A informação foi repassada pelos diretores técnicos dos hospitais São José e São Donato nos quais a ocupação está perto de 100%

 

 

O número de leitos ocupados em alguns hospitais da Região Carbonífera é significativo, mas não chega a preocupar, segundo o Dr. Raphael Elias Farias, diretor técnico do Hospital São José, uma vez que sempre trabalham no limite, utilizando as priorizações e encaminhamentos a outras unidades quando necessário.

 

“Quanto ao SUS, atendemos as demandas existentes de Urgência e Emergência, assim como demandas eletivas. A ocupação sempre beira 100% e quando estamos sem vagas, solicitamos à Central de Regulação do Estado, que direciona os pacientes a hospitais da região com disponibilidade de leitos. É sempre muito dinâmico e variável. Inclusive, temos um núcleo interno que faz toda essa logística para atender a todos que necessitam”, explicou Dr. Raphael.

 

No Hospital São Donato de Içara, a situação é semelhante. Até o final da tarde de ontem havia 65 pacientes internados e apenas 10 leitos disponíveis; uma vez que os demais 26 leitos estão passando por reforma. Conforme o Dr. Marcelo Vinhas, diretor técnico do Hospital São Donato, os números acima são de leitos do SUS. Quanto aos convênios, são quatro e todos estão ocupados. “No momento estamos, de certa forma, tranquilos até nas enfermarias. As UTIs que estão quase lotadas: UTI 1 com 90% de ocupação e a 2 com 100%, ou seja, São UTIs adulto totalizando 20 leitos e 19 deles ocupados”, revelou.

 

Já os hospitais Unimed Criciúma e São João Batista estão operando dentro da normalidade.

 

 

No Materno-Infantil, o PA tem maior demanda

 

O Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (Hmisc), que atende 100% SUS, tem a maior demanda no Pronto Atendimento (PA). Quanto aos leitos os de UTI são os de menor taxa de disponibilidade. “O que está lotado é o pronto atendimento infantil, pois 70% dos pacientes que chegam à nossa unidade são classificados como pouco urgente e deveriam estar na atenção primária. Somos porta aberta, mas para atender pacientes de urgência e emergência. Não negamos atendimento a ninguém, mas quem realmente necessita acaba sendo prejudicado”, afirma o diretor-geral do HMISC, César Magalhães.

 

Quanto aos números de leitos, a unidade hospitalar apresenta os seguintes dados: o centro obstétrico tem oito leitos e, nesse momento, seis estão ocupados. A maternidade conta com  25 leitos e oito estão ocupados; já a pediatria possui 40, e 26 estão ocupados; a clínica cirúrgica soma 20 vagas e cinco estão ocupadas; o pronto-socorro Infantil está com quatro pacientes (apenas leitos de observação); a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) possui 10 leitos e desses, três estão ocupados. Na UTI neonatal, 12 dos 20 têm pacientes; e na UTI pediátrica oito dos 10 leitos também estão com pacientes.

 

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