A subcomissão de Combate ao Exercício Ilegal da Profissão, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Criciúma e a Polícia Civil de Içara cumpriram, nessa tarde, um mandado de busca e apreensão em um falso escritório de advocacia. No local, um homem, que se passava por advogado, fazia a captação de clientes para um profissional credenciado à Ordem, que dava despacho aos processos. Conforme o presidente da subcomissão, Chalton Shneider, “o falso advogado tinha listas de pessoas que precisavam de benefícios previdenciários ou de revisão dos valores, entrava em contato e ia até a casa delas, oferecendo coisas que não podia cumprir”, explica ele.
Depois de tomar conhecimento sobre o trabalho realizado no local, a subcomissão reuniu documentos, fez uma representação junto à Polícia Civil e iniciou as investigações, ouvindo as pessoas lesadas. O pedido de busca e apreensão foi realizado nessa tarde. Conforme o delegado responsável pela ação, Rafael Iasco, foram encontradas, no local, procurações em branco, além de documentos já digitalizados e prontos para dar a entrada em processos judiciais.
Este foi o sexto mandado por exercício ilegal da profissão expedido nos últimos dois anos sob os olhares da Ordem de Criciúma. Conforme o presidente da instituição, Luiz Fernando Michalak, a instituição está sempre alerta para evitar que esse tipo de evento aconteça. “Durante esse período, abrimos, também, cerca de 40 processos disciplinares. Trabalhamos para que a advocacia seja respeitada e cumprida por profissionais exemplares e devidamente regulamentados, sem extorquir ou enganar ninguém, lutando para o bem e diretos dos cidadãos”, informa.
Colaboração: Samira Pereira/Ápice Comunicação
