Se analisarmos apenas os scouts da partida, pode se dizer que o Criciúma mereceria no mínimo um empate. Foram 26 finalizações do time de Tencat e 61% de posse de bola. Porém, o Vasco “cozinhou” a partida da forma que quis, começou pressionando, conseguiu o placar e soube defender-se após isso. Tem uma equipe muito rápida e forte fisicamente com uma proposta de jogo bem definida. Faz o simples muito bem feito.
Sem pressão, é mais fácil de contratar
O Criciúma precisa urgentemente de novos atacantes, setor mais carente da equipe. Camargo já anunciou que estão para chagar três novos atletas nesta posição. Se antes do início da competição o time carvoeiro era visto como postulante ao rebaixamento, acredito que a atual colocação no campeonato facilite a contratação de jogadores mais qualificados que acreditem no projeto.
Leite de pedra
Das 26 finalizações do Criciúma, 4 acertaram a meta adversária e apenas uma com perigo, a cabeçada da Rômulo nos acréscimos. Mais uma forte evidência que ataque precisa de ajustes. Enquanto as contratações não chegam, cabe a Tencati ser criativo na formação da equipe. Falta material humano ao treinador que não consegue nunca encontrar no banco soluções para um placar adverso.
Cabeça erguida
A derrota em casa para o Vasco não é algo de se lamentar profundamente. Estava no planejamento, o Vasco joga um outro campeonato e a diretoria do Criciúma tem claro que sua meta é a permanência, para no futuro estabilizado, subir para serie A com chances de se manter sem fazer o tradicional bate volta de outros tempos.
Uma pergunta
Uma coisa que vem chamando a atenção é a queda de rendimento de dois importantes jogadores do Criciúma. Será que Arilson e Hermes estão sentindo tanto a falta do atacante Bilú ou estariam estes atletas “tirando o pé” por estarem negociados com outro clube da série A? Atletas importantes que não estão sendo sombra do que já foram neste campeonato.