O que está mudando nas Organizações com a implantação da ISO 9001:2015?

Depois da implantação e certificação da ISO 9001:2015 podemos destacar aqui as  mudanças de maior impacto para estas organizações a partir da abordagem de implantação adotada, buscando não só adequar os requisitos da norma, mas aplicá-los de uma forma que traga maior competitividade ao negócio. Com o envolvimento da Alta Direção, Gestores e Pessoal Chave no treinamento compreendendo melhor a importância de satisfazer os clientes, porém também é preciso saber a que custo está satisfação é alcançada.

Na implantação do sistema, a organização não se limita a utilizar apenas os indicadores que se tornaram clichês em sistemas de gestão da qualidade, como: cumprimento de prazos, índices de não conformidades, reclamações de clientes, índice de qualidade e pontualidade dos fornecedores, etc, mas muitas vezes combinar ou acrescentar a estes, indicadores que mostrem resultados ou informações financeiras: faturamento, custos de estoques x faturamento, custos com fornecedores (compras) x faturamento, custos da folha de pagamento com faturamento, custo orçado do produto ou serviço x custo real etc, assim como outros que não sejam financeiros mas representem uma forma mais consistente de medir o desempenho dos processos.

Se o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) é desenvolvido a partir desse direcionamento, há maior facilidade para um trabalho de integração com a gestão do negócio e não ter um sistema paralelo, o que é mais interessante para a Alta Direção.

Consciente ou não, as organizações têm seus processos que precisam ser gerenciados. Entende-se, que a abordagem departamental de gestão é algo que em geral limita os resultados da organização, já que os processos de negócio caminham pelos departamentos e o gerenciamento significa torná-los mais baratos, mas rápidos e com melhor qualidade.

Isso faz com que o gestor do processo que não é o “chefe” das pessoas envolvidas com o processo, pois os processos de negócio abrangem vários departamentos, precisa ter como missão unir esses departamentos ou essas pessoas, em torno de objetivos que não são dele, mas da organização. O perfil desses gestores requer entre outros requisitos: liderança, humildade, negociação, acesso aos departamentos envolvidos, conciliação, confiança da direção, boa comunicação e autonomia para atuar junto aos envolvidos.

Um dos princípios é o engajamento das pessoas. Para tornar este princípio uma prática e fator relevante para buscar maior competitividade do negócio, os Gestores dos Processos aplicam os de comunicação e conscientização na: divulgação da política, objetivos e metas da qualidade, assuntos/temas relevantes relacionados com os processos, bem como buscar a participação nas ações para atuar nos riscos e oportunidades. Toda essa visão sem as tradicionais burocracias.

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