quinta-feira, 28 novembro, 2024
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O novo técnico do Tigre

Já são três semanas sem que o Criciúma tenha um técnico efetivo. Desde o pedido de demissão de Lisca, então o Tigre tem o Grizzo como comandante interino. Para um time do porte do Criciúma, isso é algo inadmissível. Não dá para ficar todo esse tempo sem um técnico, até porque o time que há atualmente precisará de uma renovação total para a disputa das competições nacionais e esta é uma situação que somente poderá ser feita com um técnico titular. Quanto mais demorar para definir, cada vez mais sem perspectiva de um futuro melhor a gente fica.

Enquanto isso, já são seis jogos seguidos sem vencer, lembrando que o Tigre está conseguindo ficar na lanterna do Campeonato Catarinense. Como os Estaduais estão todos em andamento, cheguei a pensar que ã falta de definição poderia ser pela falta de bons nomes no mercado. Mas infelizmente isso ao ocorre. Em uma rápida pesquisa, encontrei diversos profissionais gabaritados que poderiam estar suprindo esta necessidade do Tigre e que no momento estão sem qualquer vínculo empregatício. Confira:

– Alberto Valentim: Trata-se para mim de um dos melhores nomes da nova geração de técnicos. Ano passado comandou o Palmeiras na reta final do Brasileirão, levando a equipe ao vice-campeonato, com cinco vitórias e um empate em nove jogos. Nos últimos anos teve um grande aprendizado como auxiliar-técnico de Atlético Paranaense e de Palmeiras, participando das conquistas da Copa do Brasil de 2015 e do Campeonato Brasileiro de 2016.

– Milton Mendes: É um profissional com personalidade forte e que também está gabaritado para o Criciúma. Ele, aliás, tem algo que qualquer outro técnico não tem: vínculo com a região. Ele é natural de Içara e sua família ainda vive na região, tanto que diversas vezes aparece na cidade. O último trabalho dele foi no ano passado, no Vasco da Gama, onde foi campeão da Taça Rio.

– Rogério Micale: Campeão olímpico de 2016 com a Seleção Brasileira. Somente isso lhe gabarita para qualquer projeto. Entretanto, levando o Tigre em consideração, vale lembrar que a direção tricolor está buscando dar ênfase aos jogadores da base e Micale talvez seja o maior conhecedor de base no país atualmente, tanto que chegou à seleção olímpica devido ao trabalho que realizava nas seleções de base já há alguns anos e por quase duas décadas atuou em diversos clubes nas divisões de base.

– Jorginho: O último nome, já mais conhecido de inúmeros torcedores, é o de Jorginho, vice-campeão da Copa Sul-americana de 2013 com a Ponte Preta. Listo o nome dele, por ser um técnico que comumente pega times em condições delicadas e consegue êxito. E o Criciúma passa hoje na situação mais difícil nesses últimos anos. Em 2017 ele passou pelo Bahia, sendo o seu último clube.

E se Winck tivesse permanecido?

Quando vejo o Criciúma na situação atual, não consigo deixar de lembrar de Luís Carlos Winck, o técnico que chegou no clube no ano passado com o time na zona de rebaixamento da Série B e tirou a equipe da degola e a deixou brigando por uma vaga na zona de acesso. Mas sem uma explicação lógica, acabou demitido. E depois disso, caiu na classificação da Série B e agora no Catarinense não consegue sucesso.

E volto a dizer: maus resultados não foi o motivo da demissão, tanto que nos últimos cinco jogos no comando do Tigre, foram duas vitórias, dois empates e somente um revés. Aliás, foi demitido após esta derrota. Certo que o resultado negativo aconteceu dentro do estádio Heriberto Hülse, mas nada fora de algo que pode acontecer uma vez ou outra.

Enquanto isso, Winck vai sendo sucesso no comando do Caxias. É líder do Campeonato Gaúcho, mesmo com um jogo a menos em relação aos seus principais concorrentes.

Por ora era isso!

Obrigado a todos

Lucas Heckler – cronista esportivo e acadêmico de Educação Física

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