Duas análises bem distintas poderiam ser feitas deste jogo maluco que ocorreu na Ilha do Retiro neste sábado. Uma de quem assistiu a partida e a outra de quem analisou as estatísticas do duelo. Quem assistiu percebeu um Sport dominante, quem leu o resumo acreditou que foi um jogou muito parelho. Tencati concorda com a segunda corrente.

Estatísticas mentirosas

O fato é que se os números refletiram uma equidade, o que se viu em campo foi mais uma vez um Criciúma muito lento, exagerando em passes longos e com atuações individuais novamente abaixo do esperado de quase todos os seus jogadores. Achou gols em dois pênaltis e foi muito displicente defensivamente. Vale destacar o poder de superação.

Só ele?

Marquinhos Gabriel não fez uma bela partida. Merece sair do time? Obvio que não. Precisa de mais oportunidades, tem talento, experiência e não deve ter desaprendido de jogar bola. Talvez uma mudança na formação do meio possa potencializar ainda mais nosso camisa 10. Hermes e Felipe Mateus vem jogando mal há vários jogos e mesmo assim parecem ser insubstituíveis.

O pior cego é…

Tencati está satisfeito com o que vem assistindo. Isso aborrece. Pode até estar contente com o que vem conquistando, mas é inadmissível toda coletiva pós-jogo, ouvirmos do mister que o Criciúma jogou bem. Precisa ser realista. Não sei se é blindagem de grupo ou ego, mas no momento que parar de se iludir e realmente fazer as mudanças  necessárias, os resultados virão.

O problema

O Criciúma tem um grande problema no segundo turno: a defesa. Já são 11 gols sofridos e um dos piores números da competição nesta segunda fase. Tencati trocou Cristovam por Claudinho para dar mais solidez defensiva, mas os gols continuaram saindo. Precisa fazer mais mudanças, tem peças no elenco para isso.