O Criciúma fez uma partida impecável taticamente contra o Atlético MG. Não dominou o jogo, mas teve as chances mais claras. A primeira, logo no início, com Felipe Mateus e no segundo tempo uma nova oportunidade com Bolasie, as duas dentro da pequena área adversária. Enquanto isso no gol tricolor, Alisson teve pouquíssimo trabalho.
A lição
A lição mais importante no empate tricolor frente ao Atlético MG é a confiança que traz aos jogadores. A equipe mineira vinha de um empate contra o Corinthians fora de casa, mesmo com um a menos na maior parte da partida. Já na terceira rodada, atropelou seu maior rival Cruzeiro, com um placar elástico de 3×0. Fato que engrandece ainda mais o ponto conquistado em Belo Horizonte.
Bola fora
O Criciúma não poderia ter adiado o jogo deste domingo contra o Fortaleza. Primeiro por que jogar tantos jogos sem sua principal arma, a torcida, pode ser muito perigoso. Segundo por que o Fortaleza tem um jogo importante na quinta contra o Boca Juniors. Fato que poderia ser explorado por Tencati, já que o foco nordestino ao menos neste início, é a competição sul americana.
O Vasco
Assistindo as últimas derrotas do Vasco, percebe-se uma fragilidade gritante da equipe cruz maltina na marcação de seus laterais, acentuada ainda mais pela falta de recomposição de seus pontas Deivid e Rossi. Foi assim que sofreu os gols ultimamente. Isso reforça que mais uma vez Tencati deva dobrar uma de suas laterais para explorar esta fraqueza da equipe carioca.
Cuidado com Vegetti
O maior perigo vascaíno chama-se Vegetti. A equipe carioca explora muito as bolas alçadas na área para seu centroavante e exímio cabeceador. O retorno de Wilker Angel é de muita importância neste momento, já que este zagueiro tem altos índices nos duelos aéreos. A provável volta de Éder e Gustavo também elevam o nível de competitividade dos comandados de Tencati.