Uma cidade que busca se voltar ao turismo e com uma rica história devido à proximidade com o mar e todas as situações que trouxe ao longo do tempo. Entretanto, atualmente não há nenhum espaço aberto para que a população local, assim como os visitantes, possam ter acesso a informações sobre o passado de Balneário Rincão.
Isso ocorre porque, mesmo após dez meses de sua interdição, o Museu Arqueológico Nossa Senhora dos Navegantes, localizado no Centro da cidade, segue fechado ao público.
O próprio prédio que abriga o museu é histórico, uma das primeiras igrejas construídas na região, tanto que é tombado como patrimônio cultural. “A gente vem trabalhando para reverter este quadro, porque sabemos da importância que ele tem para a cidade”, afirma o engenheiro civil da Secretaria Municipal de Obras, Nestor Back.
“Infelizmente, estamos enfrentando alguns problemas. Faltam respostas, que fazem com que a gente tenha dificuldade de conseguir reabrir”, acrescenta.
De acordo com ele, pelo fato de ser uma construção tombada, toda obra a ser realizada deve passar por inúmeros processos burocráticos, além daqueles trâmites normais exigidos em obras públicas.
“Desde que foi fechado, fizemos a solicitação junto ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), alertando sobre a necessidade de recuperação do espaço, e principalmente fizemos a indicação da possibilidade de viabilizar recursos para a obra. Mas até o momento não recebemos respostas”, relata Back.
O valor solicitado junto ao Iphan foi de R$ 80 mil para a realização das reformas. A interdição ocorreu em março de 2017, devido à constatação do risco de queda da cobertura do local. Tanto o telhado quanto o forro estavam em vias de ruir.
Especial Jornal Gazeta