Um dos principais pontos turísticos de Balneário Rincão, o Museu Arqueológico Nossa Senhora dos Navegantes, está fechado há três meses sem poder receber visitantes. Isso por causa de uma interdição, devido ao risco de desabamento da cobertura. Para voltar a receber a comunidade, o local precisa de reformas e recursos estão sendo buscados pela Administração Municipal.
“No mês de março foi realizada uma vistoria no museu e na ocasião identificou-se que o telhado e o forro estavam em vias de ruir. Por isso, na época foi efetuado um laudo e solicitada a interdição, o que acabou ocorrendo. É um risco manter o local aberto no estado em que ele está neste momento. Não há qualquer possibilidade de continuar recebendo visitantes”, comenta o coordenador da Secretaria de Obras de Balneário Rincão, Nestor Back.
Back, que é engenheiro civil, no entanto, ressalta que a parte estrutural do museu, como as paredes e afins, estão em boas condições. O único problema é a situação do telhado. “A análise realizada foi bem profunda e as paredes não apresentam problemas, tanto que não foi apresentada como uma necessidade de melhoria. A preocupação é exclusiva ao telhado. Ali nos preocupa muito. Mas se realizar a troca, com certeza poderá ser reaberto”, frisa o coordenador.
Solicitação de verba ao Iphan
Para realizar as melhorias necessárias, o Governo Municipal solicitou apoio ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Embora haja uma grande expectativa para a destinação do valor, ainda não há confirmação. “Eles têm a disponibilidade de recursos exatamente para este tipo de ação, para que seja possível recuperar lugares históricos. Toda a documentação com a solicitação do valor já está na sede nacional deles e estamos aguardando a resposta. Acreditamos que possa dentro de algumas semanas termos uma resposta positiva”, pontua Back.
O coordenador da Secretaria de Obras comenta que foi solicitado o valor de R$ 80 mil para a execução desse trabalho. “Foi realizado um orçamento e a gente acredita que com este valor possamos realizar toda a troca do telhado e deixar o espaço em condições de voltar a receber as pessoas e sediar todo o nosso acervo histórico”, salienta.
Especial Jornal Gazeta