quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Mulheres que encontram no voluntariado o prazer de ajudar

O Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta sexta-feira, traz à tona muitas reflexões sobre as lutas vividas constantemente. Mas em meio a tantas adversidades, desigualdades e busca por reconhecimento, muitas delas encontram tempo para amar incondicionalmente. São filhas, esposas, mães, tias, sobrinhas, madrinhas, donas de casa, professoras, empresariais, advogadas… e encontram no voluntariado uma razão maior de existência.

Um belo exemplo está na história da professora aposentada, Cleonice Matiola Goularti. Após 23 anos dedicados ao trabalho na escola Sonho Dourado, Apae de Içara, ela não consegue ficar longe dessas pessoas tão especiais. “Iniciei minha história na Apae por entender que seria mais útil com pessoas com dificuldades e depois por me apaixonar pelo que fazia. Eles demonstram um amor incondicional, estão sempre de bem. Eu, com certeza, ganho mais que eles”, considera.

Nice, como é carinhosamente chamada, também pratica o voluntariado na Rede Feminina. “Eu sempre comentei com parentes e amigos que quando me aposentasse iria ocupar meu tempo com trabalhos que pudesse ajudar em alguma coisa na área social. Na Apae por continuar gostando de tudo e de todos, ainda estou muito ligada e sei que eles precisam de pessoas interessadas em ajudar, pois dependem da sociedade para se manter. E na Rede Feminina, por ser mulher e saber o quanto é importante a prevenção do câncer e levar as informações para mulheres menos informadas”, conta.

“É o trabalho onde a gente dedica o nosso tempo, o nosso talento em prol de quem precisa. Então a gente consegue fazer com que as pessoas tenham atendimento, pois saímos da zona de conforto para viver em prol do outro. Nossa função é ajudar o outro, porque às vezes a pessoa não tem o mesmo discernimento e habilidade que a gente tem para chegar a uma solução”, expõe a presidente da Rede Feminina em Içara, Andrea Cristina Pavei Soares.

As voluntárias também fazem o trabalho de conscientização, para que as mulheres passem por exames preventivos com mais frequência, como no caso do câncer do colo do útero. “Ele é um tipo de exame que não dói. É uma coleta que a gente faz no colo do útero da mulher. Sempre que a mulher faz o preventivo periodicamente, ela está cuidando da sua saúde, pois caso apareça alguma alteração, essa alteração será tratada para que não se torne câncer”, esclarece Andrea Cristina.

“O meu recado nesse Dia Internacional da Mulher é que as mulheres cuidem da sua saúde, não só física como emocional. Que ela se coloque em primeiro lugar em tudo, porque nós precisamos estar bem para conseguirmos cuidar de tudo que tem ao nosso redor e sermos felizes”, ressalta Andréa Cristina.

 

Especial Jornal Gazeta

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