O inquérito civil instaurado pelo Ministério Público da Comarca de Içara para apurar denúncias de violência na Escola Salete Scotti dos Santos, terá sequência no próximo mês. O processo iniciou em agosto de 2015. “Na época acionamos a Secretaria Regional de Criciúma, que ficou de tomar algumas medidas para acabar com este conflito. Agora vamos oficiar novamente para saber o que realmente foi feito de providência, como por exemplo, a implantação de vigilantes, e se isso vem dando efetividade”, comenta a promotora Maria Cláudia Tremel de Faria.
Ela ainda comenta que deve ser realizado um levantamento junto às polícias Civil e Militar para averiguar quanto às ocorrências, se desde então houve acréscimo ou diminuição nos casos registrados na escola. “Tudo isso será levado em consideração para saber se o Ministério Público tomará alguma medida judicial”, destaca. Durante essa reavaliação do caso, os denunciantes deverão ser chamados para relatar como ficou a segurança na escola. “Vamos ver com a pessoa que denunciou se as medidas que foram tomadas foram realmente efetivas”, diz a representante do Ministério Público.
Na época em que o MP foi acionado, os denunciantes apresentaram que alunos atearam fogo na sala de artes e encaminharam à promotoria também cachimbo para o uso de entorpecentes, duas facas, canivete e vários isqueiros, recolhidos dentro da escola. “Trabalhamos muito com um projeto chamado Ronda Escolar, que consiste na presença da polícia na entrada e na saída de estudantes das unidades escolares. Esta é uma ação que realizamos com frequência”, coloca o tenente da PM de Içara, Anderson Torres.
Especial Jornal Gazeta