O inquérito civil instaurado pelo Ministério Público para averiguar supostas irregularidades nas finanças da Cooperaliança aguarda análise de documentos. O procedimento foi iniciado em abril para apurar, entre outras situações, o aumento superior a 100% no salário do presidente, aprovado em assembleia. “Os pedidos de informação foram atendidos e agora resta análise, para que se possa dar sequência”, informa o promotor de Justiça, Marcus Vinicius de Farias Ribeiro, responsável pela instauração do inquérito.
Segundo ele, a análise que o Ministério Público deve realizar é de forma minuciosa, para que chegue com exatidão a um resultado. “Para esta etapa de análise, vamos depender do apoio de um profissional da área de contabilidade, para que consigamos verificar o que realmente há”, destaca o promotor. Quanto ao tempo necessário para o estudo, o representante do MP explica que não há um prazo estabelecido. “O prazo legal do inquérito civil é de um ano e vamos buscar utilizar este período. Caso precise ser prorrogado, ainda há esta possibilidade”, observa Ribeiro.
Especial Jornal Gazeta