O MDB de Içara, em reunião da executiva realizada neste sábado (3), definiu Max de Mello,como pré-candidato a prefeito do partido nas eleições municipais deste ano.
“O partido entendeu que eu deveria representar o MDB como pré-candidato a prefeito, por minha história, minha trajetória, minha identidade com a cidade de Içara e com os emedebistas. De pronto aceitei este desafio por entender que o momento que a cidade vive, de inoperância e letargia, seria necessário que eu abrisse mão da pré-candidatura a vereador e fosse disputar a eleição de prefeito, justamente para refletir com a nossa cidade e nossa população”, explicou Max de Mello.
Sobre o atual momento de Içara, ele destacou ainda que é preciso externar a realidade da atual gestão. “Existem duas cidades, a cidade virtual e a cidade real. A virtual é a da prefeita Dalvania e a real é a que a gente vive todos os dias. Filas na saúde, obras inacabadas, pouco resultado, pouca entrega. Com a arrecadação de R$ 1 bilhão em quatro anos, foi feito muito pouco, praticamente nada. Por isso aceitei ser candidato a prefeito. A cidade não cresce como deveria, é como se fosse um carro com uma roda quadrada, se movimentando muito devagar. Içara merece e pode muito mais, é por isso que quero ser prefeito de Içara”.
História
Max de Mello tem 39 anos, é professor da rede pública estadual e também leciona no setor privado. Nascido e criado em Içara, é filho de Dorival de Mello e Zenaide Dagostin de Mello, e noivo de Nathielly Possamai. Sempre foi do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e sempre esteve amplamente envolvido com entidades e organizações voltadas às causas sociais e de amparo aos que necessitam de apoio, seja nos bairros, na comunidade escolar ou nas ações da Igreja.
Desde criança sempre foi apaixonado pela política e acredita que por meio dela é possível transformar e melhorar a qualidade de vida e o cotidiano das pessoas. “A política é a arte de evitar guerra pelo diálogo, pela construção de consenso, e principalmente fazer melhorias na vida das pessoas. Cresci tendo isso muito claro, muito sólido na minha vida, de que a política foi feita pra isto, para fazer as pessoas viverem melhor. Acredito na democracia e na liberdade de expressão, ainda que não concordando, mas respeitando todas as opiniões. É para isto que faço política, e acordo todos os dias”, destacou.
A crença de que é possível provocar o desenvolvimento humano e social com políticas públicas de qualidade e voltadas para o Município, ele herdou de seu avô, Donaciano Nunes de Mello, que permitia sua participação em reuniões políticas com figuras icônicas na história de Içara e com quem aprendeu a valorizar e respeitar os anseios das pessoas que realmente precisam ser ouvidas. “Ronaldo Benedet, Bado Pacheco, Gentil da luz, Valmor de Luca, Murilo Canto, Pedro Galo, eles estavam frequentemente na casa da minha vó, e meu vô dizia, escuta mas não fala nada, é para aprender desde criança”, contou Max, acrescentando que seu avô sempre foi sua bússola política.
Apesar de ter tido uma infância feliz, sua adolescência foi marcada pela doença e morte de seu pai, que passou por dois transplantes de rins e muitos tratamentos de saúde. Com a morte do pai houve a necessidade de sua mãe buscar alternativas para ajudar a família trabalhando fora do país, o que fez com que Max herdasse o papel de pai e mãe de sua irmã mais nova. O período difícil, sempre enfrentado com bom entusiasmo e muito trabalho, foi se dirimindo e aos 19 anos Max já era universitário. Pensando na saúde financeira da família, ele decidiu fazer Ciências da Computação, mas sua paixão pela educação falou mais alto e ele acabou se formando em Matemática.
Concursado com apenas 22 anos, Max de Mello foi lecionar no bairro Esplanada, onde teve uma participação efetiva em trabalhos sociais na comunidade. Na época, a pedido dos moradores, chegou a ensaiar uma candidatura a vereador, que acabou não saindo do papel. O mesmo aconteceu quando ele chegou à direção da Escola Professora Salete Scotti dos Santos, maior escola estadual de Içara, na época com mais de 1,2 mil estudantes. Pelo trabalho de envolvimento e auxílio à comunidade, também foi indicado para ser candidato ao Legislativo, mas acabou declinando mais uma vez.
Foi secretário de Administração de Içara e Gerente da Casan, mas em 30 anos de atividades sociais e políticas, nunca havia disputado uma eleição, até este ano. “Resolvi ser pré-candidato porque depois de três décadas envolvido com política, acredito que é hora de efetivamente estar em um mandato, porque quem vai assinar e poder executar as melhorias necessárias é quem tem a caneta na mão para decidir”, enfatizou Max.
Inicialmente ele era pré-candidato a vereador, mas assume agora o papel de representar o MDB na candidatura a prefeito de Içara. “Eu tenho 39 anos, muita força de vontade, entusiasmo, coragem, ânimo e desejo de ser prefeito de Içara, para trabalhar e ver nossa cidade crescendo, como merece e deve ser”, concluiu.
Colaboração: Simone Costa