Agências têm aglomeração de pessoas desde o mês de abril
Mais uma semana começou com fila em torno da agência da Caixa Econômica Federal em Içara. O saque de valores do Auxílio Emergencial e as constantes dúvidas dos beneficiários, levam centenas de pessoas ao local quase todos os dias.
Desde o início do atendimento, em abril, a situação preocupa. No mês de maio, a Administração Municipal chegou a instalar tendas e disponibilizar cadeiras às pessoas que seriam atendidas. Mas, os equipamentos já foram retirados e a presença das pessoas, permanece.
O sindicato dos bancários está preocupado. “É uma situação que se repete pelo Brasil todo há meses. As pessoas que estão na fila e os trabalhadores que as atendem estão em risco. Esse auxílio é pago somente pela Caixa e o banco não chama concursados há muito tempo”, avalia Dirceia Locatelli, presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma e Região.
Ainda segundo a presidente, há poucos trabalhadores atendendo o público. “A Caixa já tem déficit de funcionários e, por causa da pandemia, muitos estão afastados. A situação ficou ainda mais difícil”, explica.
Em Criciúma, duas agências já foram fechadas temporariamente porque funcionários contraíram a Covid19. Em Içara, segundo o sindicato, isso ainda não aconteceu.
A Caixa fixou horário de atendimento das 08 às 14 horas. “Isso também confunde. E muitas pessoas que estão ali, poderiam resolver suas pendencias pelo aplicativo, mas são pessoas que não entendem o funcionamento e que, muitas vezes, não têm quem faça isso por elas”, acredita a presidente.
O Procon fiscaliza, por meio de Lei Municipal, o tempo que as pessoas passam na fila após a retirada da senha, dentro das agências. As filas fora da agência devem seguir a determinação do Decreto Estadual.
Colaboração: Karol Carvalho