As nove vagas deixadas pelos cubanos, com o fim da parceria entre Cuba e Brasil no programa Mais Médicos, estão preenchidas desde janeiro em Içara. No entanto, em outras cidades do país, em especial municípios afastados das capitais, o preenchimento ocorreu apenas na semana passada.
Conforme o Ministério da Saúde, as 1.397 vagas restantes foram ocupadas por brasileiros formados no exterior e com isso não será necessária a abertura de novos editais de contratação. A saída dos cubanos do programa, em novembro do ano passado, fez com que abrissem 8,5 mil vagas por todo o Brasil para médicos. Boa parte dessas vagas foram preenchidas no mês seguinte. A exemplo Içara, que no início de dezembro de 2018 já estava com sete das nove vagas ocupadas.
As duas restantes foram preenchidas em seguida, uma ainda em dezembro e outra em janeiro. A diferença de tempo no preenchimento foi devido à desistência, ainda em processo de contratação, de um médico para atuar na Estratégia de Saúde da Família, e a outra em razão de o profissional contratado residir no Rio de Janeiro e precisar de mais tempo para realizar a mudança.
De acordo com coordenadora da Atenção Básica no município, Iane Savi, o profissional que residia no Rio de Janeiro iniciou em dezembro os atendimentos na unidade do bairro Aurora. “Com a desistência do profissional para atuação na Estratégia de Saúde da Família, foi relançado o edital. Uma médica assumiu a vaga. Ela começou no início de janeiro, na semana do dia 7”, informa Iane.
Com a reformulação, todas as 14 vagas do programa Mais Médicos em Içara são ocupadas por brasileiros. A mudança, segundo enfermeiras das unidades de saúde, está sendo bem aceita pela população. “Na unidade onde trabalho, a aceitação tem sido bem boa. A população encarou bem a troca. Mesmo naqueles dias quando houve a troca dos médicos, conseguimos atender a população”, ressalta a profissional responsável pela unidade de Boa Vista, Janaina Prudêncio.
Especial Jornal Gazeta